Foi preciso conhecer a minha maisquetudo e o seu grupo de amigos para dar o devido valor a esta banda. Cada festa terminava com "I alone" ou "lightning crashes" dependendo da cadela de cada um. E fiquei então a saber que havia mais banda para lá do Dolphin's Cry. Que até havia uma música deles que eu jurava ser dos REM (selling the drama).
Foi com tristeza (para ser honesto eu estava indiferente) que ficamos a saber que a banda tinha acabado após a saída do vocalista Ed Kowalczyk (parece que se lê Kavolchik em polaco) em 2009. Entretanto os restantes membros da banda processaram Ed e continuaram a banda com outro vocalista...semelhante com o que se passou com os Massive attack e o agarrado do Tricky que, curiosamente, fez alguns projetos com o Ed...adiante.
Temia-se que após uma espera de mais de 15 anos nunca mais fosse possível ouvir as música dos Live ao vivo até receber um email no inicio do ano a anunciar a torné europeia do Ed. Foi uma longa espera e nem todos do grupo de amigos conseguiram vir a londres (parece que tem qualquer coisa a ver com "responsabilidade" e "filhos"...).
Foi uma desilusão quando entrámos no Assembly Hall em Islington no norte de londres e vimos cadeirinhas por todo o lado. Afinal de contas era um acústico mas, mesmo assim, esperava poder mexer-me à vontade. A última experiência de um concerto sentado tinha sabido um pouco a coito interrompido.
Com muitos clássicos dos live e alguns flops (microfones desligados, amplificadores desamplificados, enganos na letra) à mistura foi um concerto bom. Mas pecou por uma sala sentada, composta mas não cheia. De espetadores que não sabiam as letras e que não se levantavam. Por isso será justo dizer que o Ed não merecia este público e que talvez deva repensar esta única paragem em Londres e trocá-la por Lisboa (no meio dos seus 8! concertos na Holanda) onde encheria certamente um lindíssimo coliseu de Lisboa.
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