Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better. Samuel Beckett

terça-feira, 11 de março de 2014

Conferência da Emigração Portuguesa Contemporânea @ ISCTE



A investigadora (ou Cientista Social) Cláudia Pereira enviou-me este comunicado:

Gostaria de vos convidar para estarem presentes na Conferência da Emigração Portuguesa Contemporânea, a ter lugar nos dias 12 e 13 de Março, no ISCTE-IUL , caso estejam em Lisboa. Estarão presentes os investigadores que pesquisam a emigração actual para países da Europa, Angola e Brasil, entidades públicas e privadas que lidam com emigrantes (como o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas), bem como o Professor Russell King (Sussex University), que enquadrará as migrações no Sul da Europa. Em princípio, o evento terá cobertura da RTP.

Há cerca de um ano tive uma entrevista com a Cláudia e quero acreditar que contribuiu para os resultados surpreendentes que teve. Quem diria que a maioria dos emigrantes que vão para o Reino Unido não são trabalhadores altamente qualificados (na realidade são apenas 1/5)?

Tenho recebido alguns emails e conhecido relatos de Portugueses muito mal informados (ou que simplesmente não se deram ao trabalho de informar - "é preciso ter visto para trabalhar no uk?") e esta é uma excelente oportunidade par aprender algo sobre a emigração pelas mãos de quem a realmente estudou (;-) jornalistas).

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Bay Leaves

No outro dia comprei louro no Sainsbury's. Nunca me lembrei de alguma vez ter comprado. Em Portugal temos sempre um vizinho ou um arbusto no quintal. Uma embalagem pequena de pouco mais que 10 folhas que custou 1£ (cerca de 1,22€). Não queria acreditar.

Mas quando estava a procura da origem fiquei bem surpreendido.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

The Year of Code


O governo Britânico lançou a campanha "the year of code". O ano em que tenta convencer os Britânicos a aprender a programar. (tipo o projecto Magalhães mas em útil e sem um cartel). Para isso vai investir 500 mil libras para formar professores durante 6 meses. Que depois vão incluir estas matérias nos seus currículos a crianças entre os 5 e os 16 anos (em vez de lhes oferecer um portátil para jogarem angry birds).
Criaram este video promocional para incentivar todos a aprender a programar, hoje, com a ajuda deste site:


Os entendidos dizem que 10% da economia britânica tem como base a programação.
E por isso, para manter a tradição de criadores nesta indústria (Tim Berners-Lee, o inventor da internet, é Londrino) querem apostar nesta disciplina antes de perderem o comboio. Há mesmo quem diga que programar vai tomar o lugar dos três erres.

Eu percebo esta iniciativa. E defendo-a. Investir em skills em vez de betão e alcatrão. Eu mesmo acho que só cheguei a considerar o curso de engenharia informática porque vários anos antes tive uma professora que me despertou a curiosidade pelo caixote branco. Com 10 anos a minha professora de História convidou todos os alunos das suas várias turmas para terem aulas de informática extra-curriculares e voluntárias. Isto numa altura (1992) em que os Pcs não eram de todo comuns...nem nas escolas. Julgo que éramos menos de 10 os que aceitámos. Ao início estava todo entusiasmado só por tocar no teclado mas depois a excitação desapareceu quando a professora transformou a aula de informática numa aula de dactilografia. E todos tínhamos de copiar um texto a nossa escolha e depois imprimir numa daquelas impressoras a agulhas que demoravam uns 5 min por página. Apesar de não ter gostado muito da experiência ficou a curiosidade de ver como funcionava tudo o resto.

Como estava a dizer, eu concordo com a iniciativa. Mas não tanto com a mensagem. Porque existe esta ideia de que é fácil programar. De que "eu não tive a sorte de aprender isso na escola/faculdade ...senão... eu tenho tantas boas ideias...".

Há cerca de 4 anos um amigo meu economista veio com esta conversa.
-Quanto tempo achas que precisas para criar um sistema onde todos podem ver televisão via internet. Todos os programas, filmes em qualquer lugar do mundo a toda a hora.
e continuava...
- Porque eu vejo que o futuro é que a televisão vai passar a ser na internet.

Ora hoje todos nos rimos disto porque as box  on-demand e os serviços como o Netflix já são tão comuns que não parece nada de novo. Mas, na altura, não era assim tão comum...excepto para quem lê as notícias dos Estados Unidos ou Uk. Em Inglaterra já tinhamos o serviço BBCIplayer que fazia isso mesmo.

Mas a atitude dele era que bastava contratar "X programadores/hora...da india ou assim, baratos". Como se a ideia dele (provavelmente copiada de um artigo do financial times) fosse o verdadeiro produto e os outros teriam de a colocar em produção como se fossem macacos.

Tentei fazer-lhe algumas perguntas. "Bom...imaginando que tens a aplicação feita...como é que estas a pensar servir milhares de utilizadores concorrentes?"...ele desculpava-se que hoje isso já acontecia (como se fosse facil...nem sei se chegou a citar "a google faz...").

Quero com isto dizer que há (e ja tive a oportunidade de trabalhar com muitos deles) muita gente que julga ter as ideias mais originais do mundo e que pensa que isto de programar. De arquitectar uma solução. De fazer engenharia de sistemas...é fácil. E videos e sites como os que referi acima ajudam também a vender essa ideia. De que conseguimos fazer um site (pagina web=web site=facebook!) num dia.



Há 100 anos, eu podia dizer o mesmo sobre ler e escrever que hoje se está a querer dizer sobre programar ou coding. E podia dizer que é uma skill que vai ser essencial no futuro. E certamente muitos iriam rir e gozar. "Ler? quem é que precisa de ler contos e historias da treta? Têm é de criar vacas e plantar batatas. Isso é que coloca comida na mesa...um livro não dá de comer a ninguém".  Hoje todos percebemos como quem não sabe ler ou escrever não terá grandes oportunidades de trabalho e, pior ainda, é facilmente manipulado.
Mas também, se fosse 1914, podia dizer que eu posso ensinar alguém a escrever num dia. A sério! Basta debitar o que eles têm de escrever. Eles decoram e fazem uns rascunhos no papel e voila...aprenderam a escrever!
Exactamente da mesma forma, que hoje, estão a vender que é aprender a fazer um site ou uma app num dia.

Tal como uma coisa é escrever...outra é conseguir colocar no papel tudo aquilo que pensas...e outra, ainda, é colocar no papel algo que provoca interesse nos outros.
Também é verdade que posso ensinar html e css em 7 horas...e conseguir que consigam cuspir uma pagina cá para fora. Outra coisa é pegar nas ideias loucas de project managers e product owners e conseguir colocá-las num ecrã. E outra...criar algo que um deixa um vasto número de utilizadores viciado.

Por isso imaginar um novo ebay, google, ou facebook não é original nem é facilmente implementável. Mas uma coisa é certa. Todos eles começaram com um Hello World.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Notting Hills B&B

[este é um daqueles posts que ficaram em draft e que caíram no esquecimento]
23-01-2009.

Telefono para o número do bed and breakfast que me foi fornecido e combinamos uma hora para conhecer a casa.
Apanho o 38 até Holborn. E vou na Central line até Notting Hill gate. Ao sair neste admirável mundo novo sigo as indicações do caderno Moleskine que me custou os olhos da cara. Mesmo assim não evito andar perdido por momentos. Fachadas imaculadamente brancas com ferraris, mazerattis, e um mustang clássico à porta.



Toco e surge uma senhora idosa com uma postura muito clássica. Passava perfeitamente por sósia de Margaret Thatcher.

A casa parece não ter paredes. Apenas quadros, molduras, fotografias. Paredes forradas a quadros de crickett, fotos de família. Pede-me para aguardar por momentos. Minutos depois sai um senhor que julgo ser o médico. Entro na cozinha/sala e na tv (sim, não é gralha) passa a BBC radio. Música clássica aos berros que dificultou o diálogo.
Sentámo-nos na mesa de jantar e fico a saber que teve uma empregada portuguesa durante 20 anos que agora adoeceu. "Now I have a Philipine." - diz.
Respondo-lhe à pergunta incómoda do emprego. Digo-lhe a verdade. Que estou a procura. Que não devo ter problemas em arranjar nesta área. Fico a saber que não poderei ficar no quarto por um mês como falado. Mas apenas por duas semanas até 16 de Fevereiro.

O filho entra na sala. Um homem nos seus 30s que parecia vindo de cascais. Só faltou o cabelo estilo cão de água com risco ao lado.
Sigo o senhor escadas acima e é-me apresentado o quarto. Simpático mas parecia que estava a ver tudo a preto e branco. O quarto é saído de um filme de época. Onde as empregadas vestiam-se todas de igual e os senhores andavam de chapeu alto e cabeleira na rua.
O telemovel toca. Número inglês, só pode ser emprego. Atendo. Perguntam-me se é mal altura. Olho alarmado para o homem e digo que neste momento estou numa reunião. Para me telefonar dentro de 20minutos.
Aquecimento, ok. Enorme janela para ver as mansões dos visinhos... Wc com porcelana antiga mas limpa.
Descemos as escadas e o filho despede-se da Sra dizendo que está com pressa. Segue pelo corredor rumo á porta. Fico sem tema de conversa e a Margaret diz-me com um sorriso simpático "Quer que o meu filho lhe faça companhia?" (não me recordo das exactas palavras mas sei que fiquei embasbacado por ela estar basicamente a mandar-me embora daquela forma). Pergunto-lhe se temos tudo acordado. Sim. Então siga.
À porta o filho pergunta-me se conheço a zona. Dá-me indicações para o tube e para os cafés mais próximos. Preciso de um sitio calmo para atender a chamada.

Entro numa cadeia de cafés mundialmente conhecida, em que o nome começa por estrela e acaba com...guito no final. Guitos de estrela numa tradução livre e descomprometida. Não ha uma única mesa disponível. Saio e vejo ao fundo outra cadeia mundialmente conhecida por vender hambúrgueres de elevado teor de gordura. Entro e peço a sande de coirato acompanhada com a mini lá do sitio. Coloco o telemóvel em cima da mesa para ser mais rápido a atender a chamada, como no faroeste. Acabo a refeição e nada. Fico mais uns minutos e nada.

Saio e sigo sem sentido pelas ruas esperando ainda ir a tempo de tirar uma ou outro foto que preste. Vejo uma igreja ao longe com o sol a por-se. Puxo da máquina e preparo-me para disparar. O telemovel começa a tocar. Apresso-me para o agarrar mas ele esta bem preso no fundo do bolso do sobretudo. Finalmente agarro-o e atendo... fora de tempo. Grito palavras tipicamente portugueses que são oportunas nestas alturas. Não tocou muito tempo. Só o tempo suficiente para me deixar frustrado.

Tiro mais umas fotos. Nenhuma que preste. E fico alguns minutos a olhar para as ruas arranjadas. Como seria um sonho viver aqui. Como vai ser um inferno viver numa casa de hábitos tão formais... e ainda pagar por isso.

Regresso a Piccadilly Circus apanhando o 49. Vejo o ao meu lado hyde park. Atrás de mim alguém come fritos mailcheirosos e ouve hipopalhada. Ahhh, é como estar em casa.

Chegado a Piccadilly perco-me nas ruas, tenho tempo. E dou por mim em Chinatown.
Dentro de poucos dias começa o ano Chinês. Celebrado por várias zonas da cidade. Quando é que o meu novo ano começa?


[Novidade]
Regresso a casa desanimado. Tento focar-me nos pequenos problemas mas só consigo ver o conjunto. Tou na M***! Mas ia ficar pior. Quando descubro que o lugar onde me sentei levou um banho de batido. E que o sobretudo esta cagado (o drama...o horror). A única peça que não podia sujar. Não sei como fico surpreendido. Já devia de saber desde os tempos de faculdade que "se algo pode correr mal, correrá. E na pior altura possível...".
Murphy dum CAR*****.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Sou contrabandista

Estava a colocar a mala no tapete, a rezar para que a mala não tivesse quilos a mais, e com esta musica na cabeça.


E não...nem todos os emigrantes gostam destas músicas "Portuguesas".
Eu nem sequer gosto da musica mas não me saía da cabeça.

Lembro-me de ao inicio recusar os chouriços, presuntos, doces, bacalhau e ate pão (pão? ridículo, não é? porque é que alguém ia oferecer umas bolas para levar na mala? agora levo nem que cheguem ca farinha de uma lado fermento do outro.)

Se colocassem todos estes produtos na mesa há 6 anos acho que nem lhes tocava. O facto de não estar acessível deu-lhes um novo status. Até o vinho martelo sabe melhor! É quase como a desculpa que um colega muçulmano me deu sobre o ramadão. Se te privares realmente de algo, quando o tiveres de volta, vai-te saber mil vezes melhor e vais passar a dar-lhe mais valor.

E fiquei a pensar ir amanha pra stockwell com o sobretudo. 'Psst. Queres fios d'ovos? Frutinhas do Algarve? 50g. '

Claro que isto dá asas para novas formas de ser humilhado. Como no Verão no aeroporto de Faro quando os senhores do raiox me perguntaram para abrir a minha mochila da maquina fotográfica.
- Estamos a ver aqui algumas massas. Sabe o que são? Importa-se de abrir a mochila?
- É possível que sejam...alheiras.

Abri e mostrei as 3 que lá tinha atafulhadas.
Depois de confirmarem que estava tudo ok perguntei timidamente se podia levar as alheiras.
- Claro que pode, mas se quiser deixa-las, nós não nos importamos.

Mas temos sempre outros compatriotas que ao descobrirem que trazes chouriços na mala torcem o nariz. "Eu nunca faria isso..." dizem por entre o seu estilo pseudo hipster.
O que eu tenho a dizer é "give it time".

Pode não ser bacalhau ou chouriço. Farinheira ou alheira. Presunto ou morcela. Mas a pouco e pouco terás umas queijadas do preto. Uns travesseiros. Uns pasteis de belem. Umas frutinhas do algarve.

Mas nem tudo é doce nesta vida de contrabandista. E, pela forma como as malas são tratadas pelas operadoras do aeroporto de Lisboa, Natal sim...Natal sim, recebo a minha mala neste estado.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Portuguese Conspiracy - PAUS + Filho da Mãe @ Dalston

Já estou há meses para falar dos Portuguese Conspiracy que vai ter de ficar para outra vez (e de como estão relacionados com as minhas positivas a Física no secundário...).
Podia falar também mais sobre Paus e sobre como me cruzei várias vezes com o Hélio no DEETC naqueles fins-de-semana de merda. E de pensar que com aquele corte de cabelo e aquele ar "demasiado" cool ele andava ali enganado...como mais tarde desabafou numa entrevista à radar.

Mas não vou.
Digo só que vale a pena. Que esta é a música portuguesa que vale a pena ouvir. E quando rodeado de bons petiscos e loiras que não morrem antes de nos chegar à mão, tanto melhor.

Paus+Filho da Mãe
Onde: The Rose Lipman Building, Dalston
Quando: Hoje (7 Novembro 2013) 11 Janeiro
Quanto:15£...é baratinho, logo, dá margem pra carregar na pinga!

Aqui fica um cheirinho deles em 2012 no optimus alive:

 

Esta Portuguese Conspiracy tem sido uma lufada de ar fresco (principalmente para quem se atreveu a ir ao "dia de Portugal"...). Depois de me terem trazido Dead Combo e agora Paus...só peço os Ornatos que eu faço-vos uma estátua!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Monty Python are no more


Fiquei eufórico quando li esta notícia. Mas depois fiquei deprimido por me lembrar o que acontece em situações destas. Todos os grandes comediantes deste mundo e do outro (a contar com os nossos Gato Fedorento) vão estar batidos no Playhouse Theatre em West End quando os Monty Python se juntarem pela primeira vez em 15 anos. E juntamente com eles todos os pseudo-intelectuais, empresários e respectivas meretrizes...e todos aqueles que, não tendo qualquer interesse, têm de la estar para dizer na próxima tertúlia, ou board meeting o espectacular que foi. Tendo como prova a palavra do ano.

Amanha vão fazer uma conferência de imprensa a anunciar o seu primeiro projecto juntos depois do filme "Meaning of life" em 1983.

O que é já por si um acontecimento visto Cleese ter afirmado há 10 anos que juntar a maioria deles numa sala era impossível. Quanto mais fazerem um espectáculo juntos.

Resta agora saber se, agora com mais de 70 anos, os Monty Python o vão fazer por saudade...ou pelo dinheiro.

Mas nem todos vão poder estar presentes. Graham Chapman (o messias) deixou de nos fazer rir em 1989 vítima de cancro. Não sei se ele concordaria com este regresso. Mas sendo este o princípio do fim dos Monty Python não podia deixar de me lembrar do serviço fúnebre de Chapman. What a way to go.

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