Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better. Samuel Beckett

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

C'mon Leyton!




Durante os últimos meses fui jogar com colegas de trabalho um torneio de futebol. Sendo Português de gema foi fácil ser convocado para a equipa. Em campo tenho um pouco da arrogância do Mourinho, o penteado do Ronaldo e a ciganice de Quaresma. Mas em tudo o resto é difícil de encontrar vestígios de genes Portugueses.

A nossa equipa tem um nome semelhante ao do Leyton Orient. E eu, na minha ignorância futebolística, pensei que fosse só um nome engraçado.
O Leyton Orient F.C. é um clube de futebol de East London (não muito longe de Stratford) e que se encontra na 15ª posição da Football League One (equivalente à nossa Segunda Divisão). Clube fundado em 1881 (mais antigo de Benfica Sporting ou Porto), tendo participado uma vez na liga de topo do futebol Inglês na época de 1962/63. Chegando mesmo às semi-finais da FA Cup em 1978. Outra curiosidade é que entre outubro de 1993 e setembro de 1995 esta equipa não ganhou um único jogo fora. Nesse mesmo ano (1995) o clube esteve à venda por a módica quantia de 5£.

Pois a nossa equipa tem alguma semelhança estatística com este Leyton Orient. Mas nos também temos tendência a perder jogos em casa (sendo que "casa" e "fora" são sempre no mesmo local).

O meu colega K (e seleccionador da equipa) decidiu enviar um email ao Presidente do Leyton Orient F.C.:

Dear Barry,

Thank you for taking a BREAK from your busy schedule to read this letter. Make yourself comfy, grab a CUSHION and take a well-earned REST. It shouldn’t take more than 3 minutes (ONE HUNDRED AND EIGHTY!!! seconds) to read, so you wont get BOARD. I hope this hasn’t left you SNOOKERED, so I will cut the BULL and get the point of this letter I am writing to you.

“Who is this?” I hear you ask in your deep, resonant voice. Well, my name is K and I am the chairman/player/manager of LXXX Orient – a P league (London City branch) 5-a-side (Tuesday night Division 3) team. After a strong start to the campaign with a 10–0 destruction of Boca Seniors (partly as they didn’t turn up), we have since hit a mid season slump, losing the last 8 games on the trot. This has left team morale at an all-time low, and LXXX Orient now languishes deep in the relegation zone.

And this is the reason for this letter. As a fellow chairman of a London-based team, our parent team in fact (in a way), I was wondering if you could help us out in our time of dire need.

As manager, I have done some analysis into the team’s performance, and feel the main problem lies in the team’s passing abilities. “But, K, how can I help with that?” I hear you ask in a tone that isn’t dissimilar to Sir Roger Moore’s during his stint as James Bond.

Well, my sports analysis has pointed to one reason: the team not having a proper kit. The team are turning up in a horrible mish-mash of reds, and are consequently finding it difficult to pick out a pass. (One idiot always turns up in a blue Chelsea shirt, but we’ll ignore that for now).

I think you will agree that this is a major issue, so I was wondering if you could find it in your heart to send us some Leyton Orient replica shirts to solve our passing problem once and for all and lift team morale in the process. In return for this great deed, I would promise to keep you informed as our team inevitably climbs through the leagues. Or not, if you’d rather I stopped contacting you.

Thank you from the bottom of my heart.

Kind Regards,

K.
LXXX Orient Chairman


E teve resposta:





Quando ele me contou a história eu não acreditei. Fico a pensar se existiria algum clube Português que fosse dar um tshirt oficial do seu clube a uma equipa que, sejamos honestos, só sabe perder. Aposto o meu tomate esquerdo que nenhuma.

Eu, que tenho tido alguma dificuldade em me identificar com apenas uma equipa da Premiere League em especial (*), sinto agora uma enorme simpatia por este Leyton Orient (e não apenas por vestir vermelho).
Aqui há história. Há a memória dos grandes anos 60 (como o Benfica). Um pouco também como a identidade Portuguesa que vive muito presa ao que foi gerações antes.

E sinto que agora, por entre os remates ao poste, passes descabidos e bolas perdidas continuarei a perder. E a fazer história.





(por muito vermelho que tenha não sei bem como o meu peito vai reagir a um dragão bordado...)
*-(Chelsea porque a camisola, realça-me as costelas e qualquer equipa que tenha ex-jogadores do Glorioso é minha equipa (mesmo que a minha retina tenha pouca tolerância a Azul), o Arsenal por ser Londrino e vermelho, o ManU por ter o Nani e por ser vermelho ou o Liverpool pela sua história e vermelho.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Football Manager Wanted

Uma das notícias da semana foi a perda do treinador da selecção Inglesa.

Num golpe de marketing (espero) a agência de recrutamento Guru Resourcing colocou um anúncio para caçar possíveis candidatos:

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CC Charles Dickens



Hoje celebra-se os 200 anos do aniversário de Charles Dickens. Escritor que nasceu em 1812 em Portsmouth e que hoje é celebrado um pouco por todo o mundo de língua Inglesa. Considerado por muitos como o segundo escritor Inglês mais importante de sempre (logo atrás de Shakespeare) teve uma infância pobre. Com apenas 12 anos viu-se forçado a trabalhar (a colocar etiquetas em embalagens de graxa) depois de o seu pai (e família) ser preso por dívidas. Isso marcou-o para sempre assim como a sua obra.

Mais tarde trabalharia como secretário em Gray's In. Curiosamente a zona aproximada onde trabalho. É um local onde se encontram vários escritórios de advogados e é também ao lado de Bank onde se encontra a Square Mile (o centro financeiro de Londres a par com Canary Wharf) que tem, obviamente, malta da banca. E é neste local, de betinhos de fatinho com risco ao lado, que eu normalmente passo. No edifício onde trabalho os pisos inferiores são também de advogados. E tenho um certo orgulho de entrar no elevador de jeans, tshirt com mensagem ofensiva e barba por fazer. Cada vez são mais as empresas de IT ou online Media que se instalam nesta zona. E ainda bem. Ajudam a tirar o cheiro a laca.

Há cerca de um ano fui passear durante a hora de almoço nas redondezas e encontrei isto:

Esta foi a morada de Charles Dickens por apenas dois anos e a única que ainda está de pé (em Bloomsbury). Não obstante foi aqui que ele escreveu as obras The Pickwick Papers, Oliver Twist e Nicholas Nickleby. O musical Oliver! esteve em cena em Londres durante 3 anos tendo no cast o Sir Rowan Atkinson (AKA Mr Bean [ou Edmund Blackadder para os com melhores gostos]) como Fagin no ano em que eu cheguei a londres. Como os bilhetes era caríssimos (o mais barato na ordem dos 50£ que me lembre) fui deixando para o futuro até que ele decidiu fazer outro Johnny English ou assim... e assim se perde a oportunidade de uma vida.

Da Albânia ao Zimbábue, passando obviamente por Londres, celebra-se o seu nascimento com uma maratona de 24h de leitura. Algo que Dickens ia odiar. Enquanto vivo disse que não queria estátuas, cerimónias ou qualquer tipo de reconhecimento público.
Os seus restos mortains emcontram-se no Poets' Corner da Westminster Abbey também contra a sua vontade. Ele queria repousar na Rochester Cathedral em Kent.

Ainda bem que nos dias de hoje respeitamos melhor os vivos do que os mortos.




[Off topic]
Curioso como este senhor que se viu forçado a trabalhar aos 12 anos conseguiu tornar-se num dos melhores escritores de sempre. O que me leva a pensar nas famílias que recebem milhares de euros de subsídios e que mesmo assim não chega para pagarem as contas (da TVCabo, telemovel, PS3...) e cujos (muitos) rebentos pouco ou nada contribuem para a sociedade (muito pelo contrário). Será que ainda vou conseguir ver algum cientista, empreendedor, escritor sair destes bairros (des)favorecidos no meu tempo de vida? Será que dar dinheiro não é como regar fogo com gasolina? Fica para outro post.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Scots

Depois do post anterior lembrei-me de um clip que vi hoje sobre o sotaque (accent em Inglês) escocês:


No fim de semana passado estive a ver o Trainspotting (para mim um dos melhores filmes de sempre). Nunca tinha visto sem legendas e queria ver até que ponto conseguia perceber o sotaque agora...e foi muito difícil. Apesar de perceber a maioria dos diálogos (posso estar a mentir um bocadinho)- Há certas expressões que, ou por ser calão ou por ser sotaque, fico mesmo a anhar. Como se fosse uma língua diferente. É verdade que em Londres não me deparo com o sotaque escoces frequentemente e talvez também por isso não perceba muito quando falam.

Há cerca de 10 anos comprei o livro de Irvine Welsh na versão original porque queria ler Inglês (sem ser técnico, para variar) (também porque um amigo me disse que o livro era ainda melhor). Ao ler as primeiras linhas pensei que tinha dificuldade devido à minha fraca capacidade de Inglês escrito (escrevia como falava). Mas conforme fui lendo mais e em voz alta dei por mim a falar com o mesmo sotaque do filme.

"The sweat wis lashing oafay Sick Boy; he wis trembling. Ah wis jist sitting thair, focusing oan the telly, tryin no tae notice the cunt. He wis bringing me doon. Ah tried tae keep ma attention oan the Jean-Claude Van Damme video."


Andei a passear o livro durante dias no comboio. A tentar perceber. Mas não conseguia se não mexesse os lábio, imaginando o som, e traduzindo de novo para (o meu) Inglês Americano. Li poucos parágrafos e voltou para a estante. Hoje gostaria de saber como era. Mas sei que não ia ser bonito.



Quando fui a Edimburgo, fui perguntar sobre o almoço na recepção do hotel:
- Hi. We would like to have lunch.
- Are you 'séting' in?
- Come again?
- Are you 'séting' in? (mesmo tom de voz, mesma cadência)
- Say again?
- Are you 'séting' in? (mesmo tom de voz, mesma cadência)
- Hum...yes we have the room settled. We just want lunch.
- But are you 'séting' in or outside...

Escrito percebe-se melhor mas com o sotaque a forma como colam as palavras e como cantam em vez de falar tornou-se muito difícil para mim perceber que 'séting' era sitting! E não foi apenas esta palavra. Várias vogais são trocadas nas palavras por razões que desconheço. Tal como neste caso que o 'é' era um i. E aí não é apenas por enrolarem os erres ou por cantarolarem...é mesmo por parecer uma língua diferente. (Outro exemplo é a palavra No. Que dizem Nó...)

Desde que me mudei para cá tenho visto muitos programas de stand up comedy. E há um tipo famoso chamado Kevin Bridges que eu aposto que tem muita piada. Pena é eu não perceber metade do que ele diz.



Ele vem de Glasgow. Terra que, muito sinceramente, não vale a pena visitar. Para alem do Celtic e o Rangers, Glasgow é conhecido por outros mimos. O glasgow kiss, ou beijo de glasgow, significa uma cabeçada... gente acolhedora.

Como ter número de telefone Inglês

Quando comecei a fazer as minhas primeiras candidaturas para Londres tive 3 grandes obstáculos. Primeiro, estava a viver em Lisboa. Segundo, a morada no meu CV não era do Reino Unido. Terceiro, o meu numero não era Inglês. Quando troquei a minha morada por a de quem me ia deixar fazer um pouco de couchsurfing quando chegasse a Londres comecei a receber algumas chamadas. Mas mesmo assim nunca chegaram aos números de quando usei um numero Inglês.
Basta colocarmo-nos na pele de quem está a recrutar. O cv parece interessante mas depois o número de telefone é +351054184... mas que raio de número é este? Next...

Por isso uma das primeiras coisas que fiz quando cheguei a Londres foi encontrar uma forma de ter um numero Inglês. O que fiz foi ir a uma loja que vende qualquer tipo de telemóvel para qualquer rede, a Carphone Wharehouse. Queria também comprar um telemóvel barato para ter os dois números ligado, não fosse alguém ter um cv antigo.

Comprei um telemovel da nokia bem ultrapassado mas novo por 17£ e veio com um cartão com 10£. Achei isso um negócio melhor do que comprar apenas um cartão. (Hoje em algumas lojas é possível comprar um telemóvel por, por exemplo, 10£ com 10£ de saldo.) Depois esgotei o saldo rapidamente porque como usava a companhia Orange pagava até para ouvir o meu próprio voicemail (onde os agentes de recrutamento deixavam voicemail directamente sem sequer me dar oportunidade de atender). E quando reparei estava a gastar uns 30£ ou mais por mes nesta brincadeira....

Para resumir um pouco. Pode-se comprar cartões SIM numa das varias lojas que ha cá como a phones4you ou a carphonewarehouse e comprar um cartão que vem com saldo mas sem qualquer mensalidade obrigatoria (um pequeno aparte. O país pioneiro neste tipo de cartões sem contracto foi...Portugal). Isto chama-se "pay as you go". E depois pode-se carregar com dinheiro (chama-se "top up") mas tal não é possível no multibanco como estamos habituados. Terá de ser nas mercearias ou supermercados (ou online para algumas companhias como a vodaphone ou a O2). Na embalagem onde vem o Sim card vem um cartão magnético que fica associado ao teu número. Depois é só ir por exemplo a uma papelaria e dizer "I would like to top up please" e entregar esse cartão. O tipo da mercearia diz "how much?". E depois é dizer quantos pounds queremos carregar e ele insere os dados na máquina para o efeito. Se perderem o tal cartão magnético não ha stress. Em muitos dos supermercados é possível levantar um cartão igual de borla e depois associá-lo ao vosso número no momento de fazer top up.

[Apesar de ter feito isto muitas vezes com cartão multibanco não aconselho. Acontece que por vezes a máquina falha e temos de inserir o pin novamente...que poderá ser usado para clonar um cartão. É fácil passar o cartão num leitor de cartões diferente que guarda o número do cartão, pedir desculpa dizendo que houve um erro na máquina e depois passar novamente mas desta vez na máquina correcta. No final não desconfiamos porque tudo funcionou mas visto o sistema de videovigilancia (ou mesmo um outro aparelho) é propriedade do tipo da papelaria é fácil de clonar o cartão e ter o vosso PIN depois de ver as imagens de cctv. Nunca me aconteceu mas tenho vários colegas meus que já tiveram varios cartões clonados. Nunca fiando. Mais vale levantar dinheiro antes e pagar em cash. Outro conselho obvio é nunca perder de vista o vosso cartão. Normalmente pedem para sermos nós a colocar o cartão na máquina justamente por motivos de segurança. Por isso façam questão para não dar o cartão.]


Por ter gasto muito nos primeiros meses, depois de ter emprego, comecei a ver outros tarifários. Existem contratos que oferecem o telemóvel (decente) e que até podem valer a pena (embora para telemóveis de topo acho que é um roubo) mas são sempre no mínimo de 12 meses e normalmente 18 ou mais para oferecerem telemóvel. E na altura eu tinha problemas em fazer planos para mais de 6 meses. Apesar de contas tinha acabado de encontrar emprego mas as notícias eram de que a crise se ia prolongar.
Por isso acho que devem considerar tarifários de contracto mas que se chamam 30 day rolling contract. Basicamente é um contracto de um mês. Deixas de pagar, acaba o contracto. Simples. Existem opções assim na vodafone e na o2. Na o2 ha o simplicity. Custa 10.50£ e temos 100 minutos para todas as redes (e voicemail não conta). Acho que acaba por ser muito mais em conta do que comprar um cartão e ser pay as you go. A vodafone tem um muito semelhante onde podes escolher por ter menos minutos (50min) e ter 100MB para internet movel. Enfim ha mesmo muita oferta depois de procurar. Agora quando vou a Portugal e tenho de carregar o velhinho cartão exTMN/UZO sinto que é tudo muito caro.

O tarifário que acabei por escolher foi o simplicity com pacote de dados de 500MB (era ilimitado no início, antes de descobriram que tinham demasiados utilizadores) que é à volta de 15£ mes com 300 minutos. Não sei se será o melhor (acho que a vodafone tem um melhor) mas como dá-me um desconto na conta da Internet de casa (também da O2) vou ficando com ele.

Ficam aqui uns links para as operadoras moveis que me lembro:
As de topo:
O2 - Julgo que é a que tem melhor recepção 3G de Londres mas sofre muito por ter muitos clientes. É uma espécie de TMN. Por isso as chamadas caem volta e meia apesar de ter recepção máxima. E também acontece perder conectividade à internet (apesar de ter 3G no max) e tenho de desligar a antena e ligar para obter ligação novamente. Por exemplo quando fui ver um jogo de futebol tinha sinal perfeito mas nem enviar sms conseguia.
T-Mobile - Não consigo decidir-me sobre esta. Mais conhecida por uma série de golpes publicitários bem conseguidos com flashmobs partilhadas por todo o mundo. A T-Mobile tem muito bons tarifários para self employed (empregados por conta própria ou por contracto) mas é preciso negociar com um agente. Um colega meu conseguiu 2 telemóveis Android de topo (de borla) e um pacote de uns 1500 min com pacote de dados por 40£.
Vodafone - A mais conhecida dos Portugueses. A recepção parece boa. Tem tarifários competitivos mas existem alguns tarifários apenas online. Não os podes fazer nas lojas, pessoalmente. Depois quando o site berra (e acontece com frequência) ficas sem poder fazer top up para ter o tarifário que usar.


As Low cost (a meu ver tipo UZO):
Orange - Foi a minha primeira. A recepção em Londres é bem melhor que as abaixo. E tem o Orange Wednesdays onde enviando um sms recebemos outros que pode ser usado para ter um 2 por um em bilhetes de cinema nas quartas feiras (o sms custa uns 30p).
Talk Talk - não tenho opinião sobre esta. Sei que para alguns é uma boa alternativa para internet fixa.
Three (3) - Tem alguns tarifários competitivos mas a recepção é uma vergonha. Sais de Londres e diz adeus. Tentei usar uma pen com Internet Movel mas não tinha qualquer recepção na minha área (este serviço é de evitar). Costumam aliciar clientes com os pacotes de free skype to skype calls mas nunca vi isto em acção.


De longe a pior opção é continuar com o numero Português continuar a pagar roaming durante meses. Parece incrível mas conheço com já o tenha feito.


Já que estamos a falar de números convém falar do indicativo Inglês +44.
Ao encontrar um numero inglês é possível que já tenham visto algo assim +44(0)7548911111. É estranho encontrar um numero com um digito (0) opcional. E este pequeno pormenor já me meteu em trabalhos.
Quando vim a Londres em férias porque tinha uma entrevista marcada acabei a telefonar para quem me ia dar cama mas o número parecia inválido. Tentei várias vezes sem sucesso. Acabei por ter sorte e a pessoa contactar-me.
O que aconteceu (e pegando no exemplo acima) foi que eu liguei +4407548911111, o que é errado. O (0) é opcional porque caso tenha o indicativo internacional não é usado. Ou seja, posso fazer uma chamada de Lisboa para Londres usando +447548911111. Mas se estiver em Londres preciso de usar o 0 ficando 07548911111. Todos os números começam por zero. 07 para números moveis. 02 para fixo (Londres neste caso). Fica aqui um link sobre os indicativos.

Um site que pode dar jeito é este sobre como arranjar números alternativos ao 0870. Os Bifes gostam de inventar coisas estranhas como Non-Geographical Numbers. São numeros que não são específicos a uma área geográfica em especial e que são geralmente de valor acrescentado (calls for mobile could cost considerably more, como eles gostam de dizer. Como quem avisa que se telefonares por um telemóvel vai custar um balúrdio mas não te vamos dizer quanto...). Normalmente são linhas de apoio ao cliente, que gostam muito de nos deixar largos minutos à espera. Esse site ajuda bastante pois retorna vários números alternativos fixos para não termos de pagar custos parvos. Uma estratégia que muitas empresas usam é fazer outsoursing dos serviços de cliente para países como a India onde tudo fica a preços de saldo. Isso causa-me dor porque, muitas vezes, o sotaque é muito cerrado e torna-se difícil de explicar coisas tão simples como o código postal. Mesmo assim prefiro ser atendido por Indianos do que Escoceses ou Irlandeses (onde não percebo puto (porque cantam em vez de falar), e têm mau feitio). Sempre dá para me rir quando me lembro do Apu.

Os Bifes não só têm números não geográficos como têm códigos postais não geográficos. Que até acabam por dar jeito. Por exemplo quando faço compras online uso o código postal da minha empresa que não esta relacionado com uma zona geográfica mas apenas com o escritório. Não preciso de saber o nome da rua ou número de porta. Se mudaram de instalações o condigo postal mantém-se. Despeço-me com amizade.

Popular posts

Followers :

Tags

Closed Stations

Tag Cloud

Music Portugal Gigs Tube City Life Cultures Banksy Street Art TV Elections Festival Holborn Sainsburys Workplace flat hunting Brexit Football Lisboa bicycle Eleições GDIF Snow Sport arquitectura BBC Britain Canary Wharf Charities Comedy Deolinda Emigration Greenwich Humour Photography commute wage Ahhhh Saudadeeeee Arte Beer Benfica Camden Town Chelsea Chinatown ClaphamJunction Emigrante English English People Euro Flu Graffiti Halloween Islington Movies NHS Old Street Olympic Games Oxford Street Rough Trade Royal Family Seinfeld Tax Tooting Trafalgar Square Urban Voo Weather theater Accent Anniversary Argentina Art Bank Bank Holiday Boat Race Brasil British Museum Buenos Aires Cambridge Christmas Lights Christmas Tree City Docs Drinks EasyJet Economics Entrevista Euro 2012 Europe Holiday Ice Impostos Iran Ireland Jornalismo Language Livros London Marathon Lost in translation MEC Marathon Meditation Metronomy National Insurance Number National Portrait Gallery Nevão New Oxford Street Notting Hill Oxford Circus Piccadilly Circus Pub Referendum Riot Roller skate Royal Weeding Santa Scotish Scotland Sintra South Bank TimeLapse Union Chapel Vencimento Volcano World Cup coffee cycle economy lux nurse AI Alain de Botton America Anarchy Ano Novo Chinês António Damásio Apple Arcade Fire Argos August Balham Barbecue Beach Beckett Bed and Breakfast Benefits Big Ben Big Train Blasted Mechanism Blitz Blur Boeing 747 Bomba Boobs Booze Boris Johnson Brighton Bristol Britcom Brixton Bus Business CCTV CSS CV Cannon St Caribou Cell Cerebro Champions League Charles Dickens Cheias Chevrolet Cicio Cities City Airport Cloud Clubs Colégio Militar Comic Relief Consulado Covent Garden Cowards Cricklewood Croydon David Bowie Deflation Dia de todos os Santos Dublin East London Edward Hopper Eficiencia Einstein Euro 2016 Eyjafjallajokull Facebook Fado Figo Filand Flatiron Flight Friends Gherkin God Goodbye Gray's Inn Guincho Harrods Helpfull History Homeless House MD Hugh Laurie IPad Iceland Income Tax Interpol Iphone Jamie Oliver Jeremy Clarkson Jessie J Jobs Jogging Jonathan Ross José Saramago KOKO Katie B Kings Cross Laughter Lewisham Leyton Lianne Las Havas Litle Britain London 2012 London Bridge London Dungeon London Eye London Film Festival London Sealife Love Lupini MOD MS Madame Tussauds Madeira Maria Rita Marylebone Massive Attack May Mayor Mercearia Michael C Hall Microsoft Momento alto Money Monty Python Moonspell Movember Moçambique Mumbai NIN NYC National Insurance Nero Nuclear O2Arena OK Go Organ Oxford Oyster Pancake Paquistan Paralympic Games Peckham Pink Floyd Pistorius Play-Doh Poetry Pompeia Pontos da Semana Poppy Porto Primitive Reason Putney RATM Randy Pausch Recital Rejection Letter Religion Remembrance Day Renting Return Robert Capa Rota do Chá Royal Guard Run Rush Hour Rússia Save Miguel Saúde Science Shard Sikh Simpsons Sky Slang Sleet Space SpaceInvaders Sport Relief Square Mile St Patrick's Day St Paul's Cathedral Staind Stamford Bridge Storm Stratford Street Poet Strike Subsídios Summer Sun SuperBock Surf Swearing TFL TV Licence TV ads Tank Man Tea Telemovel Tesco Thames The Portuguese Conspiracy The Scoop The Smiths Tiananmen Tories Tower Bridge Tremoço Twitter UK VAT Vertigo Volvo WakeUpLondon Walkabout Waterloo Wembley Wimbledon Winter climbing code dEUS didgeridoo discotexas flat mate geek living cost march moulinex news pastel de nata plugs and sockets protest skyscraper west end