Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better. Samuel Beckett

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

The Thee - Como disse?

Lembram-se do Programa Acontece?
 
 Eu lembro-me de o ministro Morais Sarmento ter dito "mais vale pagar uma viagem à volta do mundo a cada espectador do Acontece do que continuar a pagar por ele". Ainda estou à espera da minha.
O "Acontece" foi um programa cultural apresentado por Carlos Pinto Coelho de 1995 a 2003. Nele tínhamos uma rubrica de nome "como disse?". Era o cuidado com a língua (programa dedicado ao bom Português) de então. Apresentado por uma senhora que tinha aquele ar de professora de Português que nos decapitava por esquecer um acento agudo.

Ora este é o primeiro post da série "como disse?"...

Não sou arrogante o suficiente para dizer que o meu inglês é fantástico (alias, não teve qualquer melhoria depois dos primeiros 3 meses...mas isso fica para outro post) mas sempre achei que o meu sotaque era aceitável
No início tinha um sotaque mais pró americano (por causa dos filmes e tal) mas ao tentar adaptar-me (porque gosto mais do sotaque brit) acabei por ficar no limbo. E isso não é um bom lugar. Quer dizer que posso dizer uma frase 1/3 americano...1/3 tuga (que soa a alguém de leste)...1/3 brit. E muitas vezes, dependendo de onde a língua está virada, num espaço de poucos minutos digo a mesma palavra em Brit ou Americano. Acontece muito com, por exemplo, o That. Que posso dizer em sotaque americano como "déte" ou em brit como "dáte".
Outra que costumo usar dependendo do meu estado de espírito é o, artigo definido, The.

Ora no outro dia tive uma conversa com uns colegas bifes sobre isso. Não sei se é um algo que deveria de ter aprendido no inglês mais básico mas foi algo que muito provavelmente nunca me apercebi.

Podemos dizer o The de duas formas. O seco The. E o prolongado Theee. Sei que quando queremos dar ênfase podemos dizer "THEEEE Eusébio!". Mas pensava que fora desse cenário era uma questão de sotaque. Aparentemente não é. E tem tudo a ver com ao substantivo que se segue ao The.

O The, normalmente, pronuncia-se "da". Mas se for seguido de uma palavra começada por uma vogal diz-me theee ou "di". Mas para baralhar as coisas temos o caso em que por exemplo diz-se Theee hour...mas também The hore. Logo duas palavras começadas por h mas em que o The é pronunciado de formas diferentes. Isto porque o h é mudo na palavra hour (lendo-se "á-uor") mas pronunciado na palavra hore.

vowel soundwe writewe say
Athe applethee apple
Ethe eggthee egg
Ithe ice-creamthee ice-cream
Othe orangethee orange
Uthe ugli fruitthee ugli fruit


we writewithwe saywith
the houseconsonant (h)thuh houseconsonant sound
the hourconsonant (h)thee ourvowel sound
the universityvowel (u)thuh youniversityconsonant sound
the umbrellavowel (u)thee umbrellavowel sound

A: I saw the [thuh] President yesterday.
B: What! The [thee] President of the United States?
A: Yes, exactly.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Listen to Taxman - Imposto sobre rendimentos no Reino Unido



Quando comecei a procurar emprego em Londres (estando ainda a trabalhar em Portugal) era uma luta tentar fazer-me entender com os recruitment agents relativamente ao meu salário actual e o pretendido. Um chegou-me mesmo a dizer "impossível!". E eu, fodido com ele, a repetir os valores.
Acontece que nós, tugas, teimamos em falar de ordenados em termos líquidos (depois de aplicados os impostos) e mensais. (Também gostamos de traduzir os ordenados de outras economias para valores mensais líquidos e depois "esquecer" que somos dos poucos países que ganhamos 14 vezes ao ano...mas isso é outra história). Mas no Reino Unido, EUA, Austrália... todos referem ordenados do valor Anual e brutos (antes de aplicados os impostos).

Depois de encontrar alguns anúncios e de ter tido uns conselhos de recruiters lá tive uma noção da margem de ordenado que seria aceitável pedir. Mas depois ficava sempre sem saber o que é que poderia contar ao fim do mês. Então descobri o listen to taxman. É um formulário online gratuito onde podemos simular o nosso vencimento e ter descriminado os impostos que nos vão ser descontados. E, mais importante que tudo, o ordenado líquido que vamos receber.

Claro que podemos ir procurar esta informação nos locais oficiais. A Her Majesty's Revenue and Customs (HMRC) é o equivalente à Direcção Geral de Impostos (DGCI) em Portugal e tem muita informação sobre os impostos sobre vencimento. À semelhança com Portugal, no Reino Unido temos trabalhadores por conta de outrem e por conta própria. Os trabalhadores por conta própria (self Assesment ou self employed) funcionam como os trabalhadores a contracto ou recibos verdes em Pt. Recebem sempre o ordenado bruto na conta, passam recibos, e depois têm de declarar rendimentos até final de Janeiro e pagar os respectivos impostos. Um pouco como a febre da época de declaração do IRS.

Da mesma forma que em Pt existe uma dedução à colecta aqui os trabalhadores por conta de outrem recebem o vencimento já depois de aplicados os impostos. Para este tipo de trabalhadores existem dois tipos de impostos aplicáveis. O National Insurance (segurança social) e o Income Tax (IRS). Existem três escalões para o Income Tax de 20% 40% e 50%. O esquema de Income tax também é designado por PAYE (pay as you earn).

Recentemente um anónimo deixou-me um comentário sobre o que ia receber de um ordenado bruto de 17399£ e quais os impostos que pagaria. Esta é parte da resposta.



Se fores lá[listentotaxman] e colocares o valor que te disseram aquilo descrimina quanto pagas de impostos e quanto vais receber no bolso. Que será o Net Wage. Pelo que eu vi será 1196.95£ mensais.
pelo que vi pagas de income tax (IRS) a banda dos 20% (a mais baixa de todas. a normal). E depois ainda tens o National insurance (seg social). acho que o valor que pagas é de 7%.
mas as tabelas estão aqui:
http://www.hmrc.gov.uk/rates/nic.htm
se bem que muito confusas. por isso acho melhor confiar no site. Em 4 anos sempre bateu certo com os meus recibos de vencimentos (payslips).

Estes impostos podem mudar se fores self employed (tipo recibos verdes). mas acho que n é o teu caso.
Eu gosto da forma de calcular o IRS cá por parecer muito mais simples. Em pt tens de fazer a tua declaração de IRS...e depois começas a inventar facturas e recibos para tentar reaver ou baixar o valor a pagar.
Aqui n ha nada dessas tangas (que me parecem apenas um motivo para ter uma margem de manobra maior para pagar menos impostos).
Aqui tens o Tax free Allowance (o tal que perguntavas acima). Que é um valor do teu ordenado bruto no qual não são taxados impostos. Este valor muda, normalmente, todos os anos pelo governo para controlar de que forma pode ajudar as familias. Por exemplo quem ganha realmente pouco (tipo 12K como num caso que conheço) pagam impostos apenas sobre uma pequena parte dos rendimentos.

falando do teu caso em especial.
Gross Pay £17,399.00
Tax free Allowances £8,105.00
Total taxable £9,294.00
salario bruto - o tax free allowance = ao salario que vai levar com impostos em cima.
logo é "só" sobre estes 9294£ (valor anual) que vão ser taxados os 20% de income tax e os 9% de National insurance. E ficas livre de fazer qualquer papelada para entregar o IRS. Simples!
Tentando não baralhar as coisas:
Isto funciona para o ano fiscal que termina em Abril.
Logo algo que descobri este ano é que se começas a trabalhar por exemplo no inicio do ano vais pagar mais impostos do que devias (porque o calculo da % é feito tendo em conta um ano) e como tens o allowance é provavel que te devolvam todos os impostos de income tax (os 20%. O NI fica sempre la) daquele ano fiscal!
(se te parece confuso. não penses nisto agora. Podes reclamar este ano até 4 anos depois.)

Resumindo. Vendo o ordenado em termos mensais:
Gross Pay (ordenado bruto) £1,449.92
Tax free Allowances (ordenado não taxavel) £675.42
Total taxable (ordenado que leva com impostos) £774.50
20% income tax £154.90
National Insurance £98.07
Total Deductions (total impostos) £252.97
Net Wage (ordenado liquido) £1,196.95

Falando de um assunto diferente. Eu acho que por leu têm de te dar 22 dias de férias. Mas cheguei a ver empregos onde os feriados eram incluídos como férias...logo na realidade só tinhas 14 dias. Tenta confirmar isto antes de assinar contracto.
Cuidado com os dados pessoais que dizes a estranhos (mesmo que parece uma empresa). Conheci tanta gente que colocava o nr do BI no cv... isto torna facílimo alguém criar uma conta bancária em teu nome e créditos (identity theft).

E num registo já um pouco diferente mas importante para quem está a pensar naquilo que consegue tirar do seu vencimento:

Acho que existe também uma ideia falsa dos ordenados em londres (ou reino unido). É importante ver o custo de vida e ignorar o valor do ordenado em euros (como disse no post). A minha primeira renda por um quarto em old St foi 610£ mensais sem despesas. Hoje será umas 800£. Claro que existe quem consiga rendas a 500 ou mesmo 400 (onde eu não morava nem que me pagassem) por quarto. Mas é sempre mais complicado pagar um quarto sozinho e ainda mais dificil pagar um flat sozinho. é importante vir com algumas poupanças porque no dia que assinares contracto da casa normalmente pedem-te logo 6 semanas de renda adiantada.

Em portugal temos a mania de falar em ordenados liquidos mensais. Aqui, normalmente, fala-se em ordenados brutos anuais.

O ordenado médio no reino unido é de 26500£.
http://www.bbc.co.uk/news/business-20442666
Acho que deves de ver isto como referencia e comparar com a media em pt e com o ordenado que ganharias em pt (acho que a media em pt está nos 800€ mensais) antes de pensar em partir.
As mesmas areas que em Portugal estão saturadas também o estão aqui. Mas se aqui tens oportunidade de trabalhar e em pt não, então, é uma decisão simples.

Um casal precisa de um ordenado de 52 mil £ para sustentar uma família em londres.
http://www.guardian.co.uk/money/2012/mar/28/families-52000-income-london-rent

uma média de 3500£ mensais para suportar uma apartamento com 2 quartos em londres.
no entanto o mesmo estudo diz que o vencimento tipico de uma casa em londres é de 35mil£.

Isto tudo para mostrar como londres é realmente cara e que pode tornar-se insustentável mesmo quando os ordenados em euros parecem tao aliciantes.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

BT London Gigapx

A British Telecom pegou numa Canon 7D e andou a tirar fotos da paisagem de Londres apartir da BT Tower.
É "uma" foto com 320 gigapixeis tirada depois da euforia dos Jogos Olimpicos. Reúne 48640 frames juntos num único panorama Se fosse impressa seria da altura do Buckingham Palace.
A empresa por detrás disto é a 360 Cities. Que já tinha anteriormente tirado uma foto panorâmica de Londres em Novembro de 2010.

Olhando para ambas conseguimos ver as alterações que têm acontecido na paisagem em apenas dois anos. E dois anos de recessão dupla (ou se tudo correr mal...tripla)! E que mostra uma grande diferença com Portugal, onde só se consegue gerar crescimento e investimento atrelado ao estado.

Vejam a diferença na zona de Bank/Monument em Novembro de 2010:

Para hoje:

O que vemos de imediato é o reaparecer de gruas. Como se fossem insectos urbanos a demonstrar que a vida está de volta à cidade. E depois as duas torres (que ainda nem sei bem os nomes) novas. Que, sinceramente, me chateiam por estragar a paisagem tal como a conheci. (Estranhamente nenhum dos meus colegas ingleses acha mal esta alteração na paisagem. Acham tudo natural. E eu fico danado com a passividade deles quanto a esta destruição da paisagem da city).

Outra alteração que podemos ver nestas gigafotos é que Londres (o reino unido, e até mesmo a europa união europeia) tem um novo rei dos céus. O Shard (ou estilhaço). Depois de quase 10 anos de luta com as autoridades locais e procura de fundos o projecto estava a andar. O que não se esperava era a crise que se abateu em 2008. Eu cheguei em Janeiro de 2009 e pouco depois as Southwark Towers caíam por terra para dar lugar ao Shard. The weels were in motion e o projecto não podia parar. E assim foi. Uma ausência de estruturas na paisagem londrina durante uns 2 anos e o Shard, solitário, a crescer sem concorrência.

Shard Novembro 2010:

Shard hoje:

Outra curiosidade é que o desemprego têm baixado sucessivamente e em todos os trimestres desde Junho de 2011. E mesmo confirmando-se duas recessões consecutivas as empresas continuaram a investir e a contratar. Algo que tem deixado os economistas confusos.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

The rise and fall of Pistorius



Como se não bastasse o Armstrong. Esta semana foi a vez de Oscar Pistorius cair em desgraça.
Não queria acreditar no que estava a ouvir. Tanto que acreditei que só podia ser um boato ou que aquele alibi até era credível.
Por ter amigos sul-africanos acabei por ter simpatia pela sua selecção de Rugby (springboks). E quando descobri este atleta não resisti em também torcer por ele. Fiquei contente quando ele conseguiu os mínimos para o jogos olímpicos. Em ser o primeiro amputado a correr nos jogos olímpicos.


E ainda mais contente fiquei quando o vi correr os 100m T44 nos jogos para-olímpicos  Mal sabia eu que seria a última vez que Pistorius pisaria os anéis olímpicos.



Depois de ver durante largos meses um poster publicitário meio desfeito da BT (a PT cá do sitio) com o Oscar como a cara da velocidade da sua internet, ele subitamente desaparece. E com ele também, e apenas, a parte central do poster publicitário dos jogos para-olímpicos. É a imagem de quem cairá rapidamente no esquecimento das massas.



E fico a pensar. Será que podemos culpar o atleta pelo homem?

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Não percebo


Vi hoje nos noticiários que Oeiras estava, novamente, em festa. Que o parque dos poetas ia ser inaugurado.

Só as obras de "arte" no parque dos poetas em Oeiras custaram 4 milhões de euros. 2 milhões pagos pelo contribuinte. O Isaltino defende-se dizendo "é preciso combater a fome, o desemprego...e isso também se faz com a arte!".
Quando este senhor estiver a ver a luz aos quadradinhos aconselho a oferecerem-lhe postas de mármore. Escalopes de bronze.

No meu facebook vi um post de uma mulher de 40 anos (não é nenhum jovem inocente ou ingénua). Mãe e que, por isso, deveria pensar no futuro deles. Um video de uma fonte luminosa. Um espectáculo de luz e som. E o comentário "oeiras sempre à frente!".
Depois de 27 milhoes de euros gastos oeiras está, certamente, à frente na caça ao voto para as autárquicas deste ano.

Esta semana uma série de indivíduos e personalidades (e personalidades que não passam de indivíduos) foram à assembleia da república fazer isto:


 Para quem não tiver pachorra para ver o video fica aqui o resultado: Palhaçada 1-0 Ideias. Podiam dizer qualquer coisa. Podiam dar um bitaite qualquer sobre quanto se devia de gastar na cultura e porquê... Podiam gritar "Seus calões de merda! Se o vosso administrador de redes tivesse tomates redireccionava o facebook.com para a página das estatísticas de desemprego!" ... e o que é que escolheram dizer? "O povo é quem mais ordena."
Irrita-me ver manifestações fúteis como esta mas não ter visto nenhum cordão humano...nenhum "o povo é quem mais ordena"... no dia que as obras do parque dos poetas tiveram início. Ninguém a perguntar qual é o passivo da câmara de Oeiras. Porque poderíamos ter poupado 27 milhões de euros!

Não era a primeira vez este mês que eu tinha lido notícias de Oeiras:


Claro que os cidadãos de Oeiras estão todos contentes. E na hora de votar não se vão esquecer de quem lhes está a pagar os comprimidos para a tensão (muito também porque também terão os comprimidos contra Alzheimer comparticipados). Mas vão esquecer-se de o injusto que é uma minoria de uma população ter um benefício pago por todos os contribuintes...muitos deles que nunca chegarão sequer aos 65 anos.

Ao ler também esta notícia achei curioso os comentários de um tal thedarkx.
"O Dr. Isaltino é um homem muito competente!
Parabéns!"
"É preciso investir na cultura e no espaço público.
Porque é que as pessoas não percebem isso."

Enquanto tivermos salas de aula onde chove... não percebo.
Não percebo, MESMO!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Pancake Day



Na passada terça-feira celebrou-se o dia das Panquecas. Também conhecido como Shrove Tuesday (dia de confissão?), Mardi Grass, terça feira gorda ou Carnaval. Dia celebrado 47 dias antes da Páscoa, é o último para tirar a barriga de misérias antes do jejum da quaresma.

Aqui os bifes perguntaram-se "de que forma posso comer a maior dose de calorias por cm quadrado?" e a resposta foi Panquecas. Podia dar para pior (como carne de cavalo, por exemplo...). Ninguém sabe muito bem como nem porquê mas desde então o dia ficou conhecido e celebrado com Panquecas. É normal uma alma caridosa no meu escritório fazer algumas e partilhar com os colegas. Mas o que torna este dia especial é que um pouco por toda a Inglaterra ocorrem corridas das panquecas, e Londres não é excepção.

Reza o mito que uma dona de casa de Olney (Buckinghamshire) estava tão ocupada a fazer panquecas nesse dia que só se lembrou da missa quando os sinos tocaram. Ela correu pelas ruas até à igreja enquanto segurava a frigideira com a panqueca. E nasceu assim a corrida da Pancake day onde os participantes têm de lançar as panquecas ao ar enquanto correm 380 metros. As regras também dizem que os concorrentes têm de usar uma bata de cozinha. A mais famosa das pancake day races ocorre em Olney desde 1445.


(Michael Greatorex)

PS- Não deixa de ser curioso que os média tugas não noticiaram que o Pancake day não é feriado...nem ponte...nem porra nenhuma. E, mesmo assim, não deixa de ser relembrado e celebrado.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Chelsea's Flat Iron

Este Domingo fui passear a South Kensington. É uma zona com muita afluência de turistas muito por culpa dos Museus de História Natural e Victora & Albert. Também é uma zona perfeita para nos deprimirmos com as belas fachadas bordadas a Ferraris e Auston Martins. Não fosse estarmos em Chelsea.
Sendo aquela que é considerada a zona com o metro quadrado mais caro do UK (1717 por sq ft. chegando mesmo a 6000 por sq ft) fiquei curioso quando vi este edifício.


Visto de este prisma não parecia ser mais largo do que uma porta.
Mas dando mais um passo deu para ver um efeito de V que, nem por isso, lhe dava mais área. Mesmo assim certamente uma casa demasiado cara para a maioria das carteiras.

Mas que me fez lembrar o Flatiron de Nova Iorque. Claro que só quando cheguei a casa é que me apercebi que tinha muito pouco a ver em todas as dimensões.


Mas da forma como o espaço em Londres é aproveitado, bem que poderia ser a versão brit deste arranha-céus.


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