Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better. Samuel Beckett

domingo, 21 de agosto de 2011

CSS @ Rough Trade East

Onde:Rough Trade East - 91 Brick Lane, E1 6QL.
Quando:22 Abril (Hoje!)
Quanto:Comprar o album (11.99£) ou ir para a fila 1h antes e rezar para que ainda haja bilhetes.


Tenho especial simpatia por esta banda Brasileira. No principio dos noughties houve o boom do electroclash/electropop e eu deixei de ouvir rock/pop barato para me render à futilidade deste tipo de música.
Os meus colegas de faculdade apresentavam-me bandas como os Fischerspooner, Miss kittin ou Peaches. Juntava-mos uns trocos (almoçava-se menos) para ter guito para ir ao Lux nas noites de club kitten (com o dj Kitten aka João Vieira, agora X-wife (e, já agora, ex-Londrino)) e ouvir uma série de malhas novas. Gravar para um voice mail os riffs para depois tentar descobrir qual era a música/banda.

Durante essa febre Z. e J. subscreveram a um mailgroup de electroclash onde se podia fazer reply de uma nova banda que tivesse descoberto ou alguém poderia perguntar que raio de música é aquela que tem como refrão "this is a happy house...". E por entre os milhares de threads que aquilo tinha, conseguiram desencantar uns tais de Cansei de Ser Sexy que tinham umas fotos engraçadas (roliças vestidas de licra florescente) e que tinham uma maqueta de músicas que disponibilizavam. O som era sujo. As letras simples de rima fácil ("let's make love and listen to death from above"). E nós adorámos.
Depois foi seguirmos, deste lado, a ansiedade que eles tiveram pelo seu primeiro concerto. Depois um silêncio de meses seguido de um contracto discográfico que resultaria no seu primeiro álbum no Brasil.
Eu adorava a expressão "Cansei de Ser Sexy" (que passou a ser o meu status no messenger) e também a abreviada CSS (pelo trocadilho com CSS, por estarmos num curso de Informática...).

Até que, uns anos mais tarde, estou a conduzir e começo a cantarolar uma música que estava a passar na rádio que me era muito familiar. Foram apresentados como uma banda novidade que estava a rebentar nos states. O som era mais limpo. Algumas partes de algumas músicas ou pequenos arranjos foram alterados. Mas continuavam muito iguais aquilo que tinha ouvido na maqueta. Umas semanas depois e um artigo na Y dava também foco a esta banda. Meses depois foi uma constante na rádio (até ao enjoo) . Até que quando finalmente vieram actuar ao Lux...esgotaram sem eu conseguir bilhete.

E é isto que acho interessante nesta minha relação com esta banda. A única que consegui conhecer (mesmo que virtualmente) antes sequer de terem uma maqueta, até ao estrelato internacional. E que nunca vi ao vivo.





Já agora, os CSS vão também actuar no dia 23 no XOYO.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Recital@St Paul's Cathedral


O que: Recital de Orgao
Tonstuck No.1 in F – Niels Gade (1817-90).
Sonata in C major – Franz Xaver Schnizer (1740-85).
Fantasia and Fugue in G minor – JS Bach (l685-1750).
Fantaisie E flat – Camille Saint-Saens (1835-l921).
Sonata on the 94th Psalm – Julius Reubl (1834-58).

Quando: 5F 1 de Setembro.

Onde:St Paul's Cathedral
St Paul's Churchyard,
EC4M 8AD

Quanto: 5£ se forem a tempo de apanhar este deal.

É uma bela oportunidade de ver um recital e apreciar a St Paul's Cathedral ao mesmo tempo por um preco mínimo (já que custa normalmente 12.5£ só para entrar).

Ao pesquisar este deal acabei por tropecar no site official da Catedral. Parece que (mas provavelmente é preciso pagar a entrada):

Organ Recitals

Sunday Organ Recitals
Organ recitals take place in St Paul's on Sundays at 4.45pm. These recitals are free and last about 30 minutes. All are welcome to attend. Details of recitals can be found below.

21st August, Hannah Parry-Ridout (Immaculate Conception, Farm Street)
Music by J.S. Bach, Brahms and Liszt

28th August, Ronny Krippner (St George's Hanover Square)
Music by Tournemire, Ronny Krippner and Howells

4th September, David Humphreys (St Edmundsbury Cathedral)
Music by Buxtehude, Howells and Liszt

18th September, Michael Bawtree (Glasgow)



sábado, 13 de agosto de 2011

Canary Wharf Jazz Festival 2011

Quando: 13 e 14 Agosto

Onde: Canada Square Park: Outdoor Cinema
Canary Wharf, E14 5AX


Sunday 14 August
1.30-2.45pm Kit Downes Sextet
3.15-4.30pm Grupo X
5-6.15pm Sarah Gillespie
6.45-8.15pm Jay Phelps Big Band with Clare Teal


Apesar de não ser num sítio muito central vale a pena. O festival de jazz de Canary Wharf é uma boa oportunidade de beber um copo ouvindo jazz ao ar livre. É uma boa iniciativa para animar aquela área da cidade que, ao fim-de-semana, é uma cidade fantasma.

O ano passado passei por lá e não me arrependi. Gostei especialmente desde momento em que o parque inteiro fez coro. Apesar de não se notar muito no vídeo o coro de espectadores acabava por ser bastante alto e até surpreendentemente afinado:





terça-feira, 9 de agosto de 2011

Panic on the streets of London


Hoje acordei para mais uma avalanche de notícias sobre os novos motins um pouco por todos os bairros merdosos de Londres.

Em Clapham Junction, o mais próximo de mim, centenas de miúdos pilharam lojas de roupa e electrodomésticos até ao amanhecer. Uma loja de máscaras, que me salvou a vida quando procurava algo para uma festa temática, foi queimada. E com ela alguns apartamentos.
Tenho uma fonte que mora em Clapham Junction que viu toda a noite pilhagens de lojas feitas por miúdos. Raparigas que nem idade deviam de ter para conduzir paravam o carro que era recheado com artigos pilhados e partia. Para regressar de novo para novo carregamento. Miúdos que recebiam telefonemas da família, não para perguntar "o que raio estás a fazer a esta hora na rua?!?!", mas para dizer qual o modelo do LCD que querem lá em casa...
Uma senhora de meia idade passeava o seu cão imponente. E ao voltar trazia a trela numa mão e uma televisão na outra.

Não são vândalos de outras comunidades que fazem isto como os representantes das minorias querem fazer crer nos média. São os próprios vizinhos.
Aproveitem para ouvir este relato de este grupo de amigos que pilhava Londres pelas 9h30 da manhã.
De garrafa de rosé na mão a dizerem que a culpa disto é do governo (que não sabem ao certo qual é) e ao mesmo tempo dos "ricos". Que isto tudo tem um motivo, um objectivo:

"Showing the rich we do what we want".

Os "ricos" a que se referem são "the people that have businesses"...ou seja, todos aqueles que não vivem à custa do estado como esta gentinha.

E depois disto queria lembrar o que um Psicólogo convidado foi dizer na RTP (já agora à semelhança com uma socióloga residente em Londres também em directo no programa). Que o estado cortou os apoios aos youth centers. Que os Jovens estão frustrados e sem nada para fazer. Que todas as notícias da crise e do relacionamento com o grande capital e as agências de rating deixa a juventude revoltada. Agora oiçam a gravação acima novamente. Estes putos nem sequer sabem qual o governo que os governa! Quanto mais o que são agências de rating. Mas está tudo a dar-lhe no ácido?
Porque é que este mundo de académicos não se convence que somos todos diferente e que para isso precisamos de ter uns quantos que não querem MESMO fazer nenhum! Que se estão a cagar para tudo e todos na vida e que ninguém é mais culpado por isso do que eles! São precisos alguns assim para que o mundo gire!

Também várias vezes a jornalista disse que "Croydon é uma cidade pacata e calma". Gostava que da próxima vez que ela viesse a londres fosse apanhar um autocarro ou assim pela meia noite em Croydon. Isso ia ensinar-lhe a verificar melhor as suas fontas para a próxima vez. Se eu perguntar a algum residente da Cova da Moura se é um bairro pacato não espero uma resposta diferente. Não quer dizer que ele esteja a falar verdade. Todos nós temos a tendência de menosprezar o que acontece no nosso bairro quando alguém de fora nos pergunta (especialmente se já tiver má fama). A verdade está no coeficiente de esfaqueamentos/mês.

A partir da hora de almoço começaram todos no escritório num grande alvoroço. Porque ouviamos sirenes dos carros de polícia (também porque estamos perto de uma) e pela avalanche de twits que diziam que em soho já haviam motins. Que a estação de Holborn estava fechada de polícia de choque à porta. Fui espreitar a janela e vi o que me parecia ser Hackney ao longe:


Começo a receber mais emails dos recursos humanos da empresa a pedir para as pessoas que moram nos locais dos motins para regressarem mais cedo a casa e notificarem os seus managers. Para acima de tudo se manterem a salvo e longe dos conflitos.

Vou pesquisar o twitter para ver o que se passa em Tooting e encontro muitos twitts a informar que as ruas estão fechadas em Balham, Tooting Bec e Tooting Broadway. Que existem loja pilhadas em Tooting Broadway. E como eu vivo em Tooting Bec comecei a ficar muito preocupado. Até que começo a pesquisar por uns nomes de terras ao calhar e parecia que havia motins em todo o lado...mas nas notícias tudo calmo. Quando Cheguei a casa confirmei que era tudo tanga.

Até hoje não sentia perigo ou medo. Tinham algum espanto pelo que se estava a passar mas não tanto como seria se por exemplo fosse um motim em Lisboa. Mas depois de ouvir as historias de colegas que moram nos sítios afectados como Peckham e Croydon comecei mais a sentir a adrenalina de um acontecimente destes. Talvez não me tivesse batido antes por não ter visto pessoalmente os estragos.
E fiquei bastante afetado quando recebo emails como:

"Given what’s going on in and around London at the moment we are going to postpone our charity sports day.

A new date will be circulated shortly."

Ou um colega meu que cancelou a sua presença no jogo semanal de futebol porque vive em Ealing uma das zonas afetadas e queria chegar a casa antes de anoitecer.

Como é que um grupo de miúdos faz com que uma cidade mude a sua formar de estar do dia para a noite? Este sentimento de que um londrino não é livre de ir jogar à bola e voltar a casa assustou-me e revoltou-me.


Foi triste ver entre Holborn e Old Street praticamente todas as lojas encerradas às 5h da tarde. E em especial estes pubs e edificios em Old Street a serem fechados como se vivesse na Florida à espera do furação Katrina:










Em tooting e balham praticamente todas as lojas encerraram mais cedo por motivos de segurança.



"Panic on the streets of London
Panic on the streets of Birmingham
I wonder to myself
Could life ever be sane again ?"


Já os Ingleses the Smiths o diziam. Será que vamos recuperar a sanidade?





segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Anarchy in the UK



"Anarchy in the UK" é uma boa forma de descrever o que se passa nas ruas de Londres neste instante. Estou a ver imagens na BBC de lugares que parecem estar a competir pelo campeonato do mais caótico de Londres. Multiplicam-se edifícios em chamas.

Na passada 5F alguém (que nem merece ser mencionado) foi morto pela polícia em Tottenham. Li que era uma perseguição policial a um traficante e que foi encontrada uma arma e uma bala nas entranhas de um rádio de polícia. Ora a família do traficante falecido foi pedir esclarecimentos numa manifestação em frente a esquadra de polícia (alegadamente porque ninguém da polícia foi notificar a família) no passado sábado. Apesar de pacífica a manifestação escalou e rapidamente se transformou num motim onde foram pilhadas lojas e carros e edifícios incendiados.

Em sede própria "respondi" à família:

"for those who have waited 5h for an answer at Tottenham police station - Life expectancy drops sharply when you're a gangster..."

Isto é algo que me irrita profundamente. Que lata tem a família de ir pedir o que quer que seja? Deviam de ter vergonha!

Hoje de manhã o tube na Victoria line tinha atrasos porque a estação de Brixton tinha sido encerrada. Desconfiei que fosse por haver motins, pela fama que aquela zona tem, e confirmou-se. Um colega meu que nem mora assim tão perto de Tottenham avisou que não ia estar nas suas melhores condições porque tinha passado a noite toda a ouvir gritos, sirenes e helicópteros.

E hoje ao final da tarde os motins multiplicaram-se quase como um fogo florestal. Num fogo florestal as agulhas de um pinheiro ou as folhas de um eucalipto em chamas podem cair largas centenas de metros à frente da frente de fogo, criando novos focos de incêndio. E os edifícios em chamas fizeram-me lembrar isso. Carro a arder em Hackney, Loja a arder em Peckham, prédio a arder em Croydon...multiplicam-se. Como se a acendalha de um fosse cair a umas milhas ao lado para dar início a outro.

No escritório, enquanto me decidia que transportes apanhar para regressar a casa para evitar isto, vi as filmagens de helicóptero do prédio em Chamas em Peckham (a este de londres). E por entre o fumo que cobria os telhados dos prédios circundantes via-se uma dezena de miúdos de capuz nos telhados. A forçar a janela de uma casa, tentando entrar. Alguns desistem e partem para outra atravessando os terraços/telhados contíguos.
Vê-se uma mulher a sair de uma espécie de arrecadação num desses terraços com uma enorme mochila às costas. Um grupo de miúdos apercebe-se e aproxima-se como lebres. Ela olha para trás e tem os tomates de ir até à porta e fecha-la sob o olhar dos vândalos, mesmo ali. Eu pensei mesmo que iam acontecer algo de grave e que a coragem lhe ia sair caro. Mas eles ficaram tão surpreendidos que nada fizeram. Ficaram apenas a olhar e a esperar que ela abandonasse o local para rapidamente meterem a mão na maçaneta e abrirem a porta para nova pilhagem.

Depois novo directo para Croydon onde um edifício inteiro estava em chamas algo que me fazia lembrar imagens do Blitz.

Agora mesmo estão a pilhar lojas em Clapham Junction segundo uma reporter da BBC. Descreve centenas de jovens de cabeça tapada e em especial uma rapariga que tem dificuldade em andar tal é a quantidade de roupa roubada que leva roubada.




Aqui podem ter uma actualização (desactualizada) dos vários focos de motins na cidade. E o que me vem logo à memória é que desfazem alguns mitos. O mito que o sul é mais violento que o norte. O mito de que Brixton, Hackney, Islington, Dalston são zonas trendy cool e longe da fama de outros tempos. O mito que certas localidade em zonas 1-2 de Londres têm rendas muito mais baratas que em zonas 3-4-5 por nenhuma razão em especial (são extremamente seguras).

Offtopic[Isto é uma discussão de longa data. Vivi em Dalston, durante uns dias, mesmo em frente ao supermercado que hoje foi pilhado. Nunca lá me senti seguro. No entanto conheci quem lá vivesse justamente porque era uma zona de artistas e me vendiam aquilo como um sítio maravilhoso cheio de galerias de arte, cafés, bares...mas nunca vinham para casa à noite sem ser de táxi. Mas é um spot muito seguro! (estou a gozar, obviamente)
O mesmo ouvi de BrickLane, Brixton, Hackney... "não é assim tão mal como dizem. Tem muitas galerias e tal"...pudera! rendas baixas! Da última vez que fui à Rough Trade East em Brick Lane um rapaz perguntou ao segurança se podia prender a bicicleta a cadeado num poste ali perto. Ele disse para ele ir para ruas mais longe e repetia muitas vezes "this is Brick Lane!!" como se fosse senso comum.]

No Museum of London existem vários documentos fotográficos dos motins em Londres nos anos 80. Em especial Brixton em 1981. Também têm uma maquete de uma rua de Hackney com os posters e os graffities tal como era na altura desses anos conturbados.

Estes motins parecem ser já bem piores que os seus antepassados. E agora parece ter alastrado para fora de Londres, para Birmingham.

E nas notícias os nomes acumulam-se:
Peckham, Islington, Brixton, ClaphamJunction, Lewisham, Croydon, Woolwich...

Oiço um helicóptero lá ao longe (talvez Clapham Junction). Espero conseguir domir.

PS - A photo não é dos motins. Mas da manifestação "March for the Alternative" de 26 de Março de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Nascer no País errado.



Fui a Lisboa passar uns dias a banhos. Estava na esplanada da Pastorinha em Carcavelos a abraçar o sol e a ver o mar (porque estava tanto vento que não dava para mais) quando chega um grupo de adolescentes que se senta na mesa ao lado.
Toda aquela música das ondas é abafada pelas conversas fúteis e os risos estridentes.

E uma rapariga que tinha a qualidade de não se calar nem saber ouvir, a certa altura diz:

- É pah, yah era isso. Quando eu trabalhar e conseguir assim o meu dinheiro a coisa que mais vou querer comprar é uma moto de água. Pah, curto mesmo bué.

Moto de água...Moto de Água!?! É que não estamos a falar de ter uns trocos para ir para a esplanada, sair ao fim-de-semana, ter gota para o carro ou mesmo para poder comprar carro...já nem estamos aí! Estamos no nível em que isso tudo já é dado como certo ao ponto de a primeira coisa que se deseja é um brinquedo para usar 3 meses por ano. (agora que escrevo isto lembrei-me de ter lido que o desejo de alguém que trabalhava numa lixeira algures na Rússia era poder comprar um computador para poder criar uma conta no Facebook).

Tentei ignorar a conversa mas a repetição de uma frase chamou-se a atenção novamente:

- Oh pá...eu nasci no País errado...

Aqui tive de me virar e ver quem era a personagem. Uma rapariga linda que aparentava estar nos seus vinte e poucos (apesar de, antes, na minha cabeça ter 15), pele morena, óculos Ray-Ban, calções muito curtos de cigarro e bebida na mão.
E a dizer:

- eu nasci no País errado...

E eu cheio de vontade de lhe mostrar o que tinha lido antes no jornal. Milhares de crianças a morrer de fome na Somália. Uma nação de famintos.

E ela, de pele morena, a fumar na esplanada. Nascida no País errado. Nem sabe a sorte que tem.



PS- A foto acima é da Praia do Guincho...por falta de material.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pub?

Era pouco depois das 17h e um colega dirige-se a outro e diz:

- Pub!?

- Pub? But it's Monday!! - responde o outro.

- Exacly! The first drinking day of the week!!


Isto tem acontecido consecutivamente nos últimos meses. O mesmo grupo, e em especial este colega, conseguem beber (e muito) durante todos os dias da semana (para não falar de fim-de-semana). E ele nem sequer tem uma profissão de pouca responsabilidade, é um Business Analyst e precisa de estar atento e concentrado durante a maioria do dia nas várias reuniões. Isto é algo que aposto que em Portugal não aconteceria. Onde importa mais parecer do que ser. Importa mais um BA com um bom nó de gravata do que um BA ressacado que faz bem o seu trabalho. E para ainda ajudar à discussão, este tipo de que falo fuma uns charrinhos ao longo do dia. Que faz com que tenha os olhos avermelhados e grandes olheiras.
Tendo isto tudo em conta aposto que ele não seria contratado em Portugal nem pelo Macdonals (a não ser que tivesse cunha). Contudo é um grande profissional e um excelente companheiro para o pub.

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