Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better. Samuel Beckett

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Engineers Mobility Days@ISEL

É com muito orgulho que, como Iseliano, descobri que o IEFP/EURES vai organizar no ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa) uma feira de emprego internacional (a Engineers Mobility Days) nos dias 10 e 11 de Maio!

São várias oportunidades nas várias áreas de engenharia que representam 40 empresas europeias. Quem diria com tanta crise a investirem no R&D. Estas empresas (destaco por exemplo a Jaguar/landrover) vai estar a fazer apresentações mas também à procura de candidatos com marcação prévia. Também não se esqueçam que o evento necessita de inscrição.

Para os velhos do restelo que vêm com as conversas das fugas de cérebros. Não se esqueçam que muitas destas áreas como a química mecânica e civil já estão muito mal ha perto de 10 anos. É uma fantástica oportunidade de aprender e de mostrar o que conseguimos fazer lá fora. Ninguém se queixa das gerações de futebolistas e treinadores a dar cartas lá fora. E hoje some respeitados nesse sector. um dia certamente teremos estas empresas a trabalhar ao lado de instituições como o ISEL e a exportar engenharia. Por muito que custe saber que o estado perde milhões a investir na educação destes engenheiros mas é sempre melhor irem ganhar experiência (e euros) fora do que gastarem depois milhões em subsídios de desemprego ca dentro. Engenheiros Unite!

Noticia no Público.

Mais info no site da IEFP

7 comentários :

Anónimo disse...

Correção, quem organizou esta feira de emprego internacional, foram os estudantes da Associação de Estudantes do ISEL e não o ISEL. Esta já é a 5a ou 6a edição organizada pela AEISEL, nas instalações do ISEL.

Toquim disse...

É melhor corrigir outra vez que isso é uma organização IEFP/EURES.

A.Menino disse...

Andava por aqui a ver sobre bicicletas em espaço urbano e dei de caras contigo. Também andei pelo ISEL (grande casa) mas não tive "pedalada" para acabar o curso, por 2X. Mas quando vi as tuas mensagens fortes que encimam o teu blog, queria mostrar-te de facto onde é que estamos. O Banco de Portugal tem uma base de dados onde os bancos alimentam com incumprimentos. Imagina que tive um conta na CGD por causa do cartão de estudante do ISEL e ao fim de 10 anos sem utilizar a conta o banco lançou-me despesas sem sequer me avisar. Um dia o BES parou um pedido de financiamento porque eu devia 10€ à CGD.
Ora para criar no espírito tuga essa de tentar, falhar, não interessa, voltar a tentar, o BdP vai melhorar a referida base de dados. A actual, logo que resolvas o incumprimento, ao fim de 2 meses desaparece.Mas a partir de agora, vai criar um cadastro. Para que se alguma vez ficares a dever 10 ou 20 € nunca mais vais tentar, falhar, voltar a tentar, porque nunca mais te vais livrar desse cadastro.
É a chamada versão tuga.
Um grande abraço e boa sorte nesse mundo de emigrante.
* Nos EUA quando um NYorkino vai para o Texas, não é considerado emigrante, na UE ainda não estamos aí, porque devia ser uma coisa natural um alemão ir para o alentejo como ir para a Sazónia.

London Calling disse...

Por acaso tenho um conta a 0s há 4 anos...que muito provavelmente está a cobrar-me algo...o interessante é que até hoje não recebi carta sobre isso. Mas tenho de a fechar da próxima vez que estiver em lx.

Acho bem que exista uma espécie de lista negra que sirva para consulta quanto pedires em crédito. Como estou dentro da EU acho que há uma partilha de dados como esses quando os bancos de cá me fazem credit check. Podes achar injusto por cancelarem-te um crédito por apenas 10€ mas por outro lado eu sei que há brasileiros (e muitas outras nacionalidades) que antes de voltarem para "casa" criam contratos com operadores moveis para depois levarem os iphones para casa e venderem...ficando para sempre queimados na EU mas, como não pretendem voltar mais, não se importam. O problema são os Zucas que querem mesmo trabalhar e que se veem gregos para abrir uma conta apenas pela chico espertice dos restantes.
Essa versão tuga que falas que não te deixa "tentar, falhar de novo" existe não por culpa dos bancos mas muito por culpa daqueles que acreditam que se pedirem um emprestimo que pague a casa+carro+casamento+lua de mel e se, por algum motivo, deixarem de conseguir pagar o emprestimo...a culpa não é deles. Que podem entregar a casa ao banco pelo mesmo valor que a pediram (sendo o banco o toto no meio disto tudo, que assume o risco total do emprestimo) e que no dia que decidirem pedir novo crédito não lhe pode ser negado (porque os bancos têm de ser obrigados a emprestar).
Qualquer banco está de braços abertos para de emprestar dinheiro se tiveres uma conta com saldo positivo durante anos. Tenta fechar a rede e assegurar-se onde os tribunais metem o dedo quando não devem...como no caso em que decidiram que a entrega da casa servia para sanar a dívida.

um americano não se vê americano da mesma forma que eu europeu se vê como europeu (se é que isso sequer acontece). Existe um orçamento americano mas não existe uma política economica comum na europa. Nem os europeus deixam que isso aconteça. (se achas que isto já está a acontecer em pt...repara que o FMI está farto de dizer que temos de despedir professores, funcionarios publicos, fechar hospitais e cortar seriamente nas casernas militares...isso não está a acontecer, estamos só a adiar os problemas). A maioria não quer uma europa como estado federado...logo nunca seremos como os estados unidos.

Por outro lado dentro do orgulho de cada um dos estados, acho que conseguimos chegar longe. Todos os projetos de Erasmus e Leonardo da Vinci tornaram a europa numa partilha de conhecimento que já esta a colher frutos. Assim de cabeça conheço 4 investigadores que estão a trabalhar nas areas da genetica/bioengenharia/fisica no reino unido, holanda e belgica. Se não fosse esta partilha, livre circulação de pessoas e bens... estes homens e mulheres dificilmente teriam doutoramento e seriam professores do ensino secundário...com sorte.
Por isso acho que é uma grande sorte fazermos parte da europa e não percebo toda a choraminguice quando se mostram na tv a partir para uma outra cidade europeia com emprego e casa garantidos...é uma demonstração do piegas que encontramos no tuga dos dias de hoje.

Sobre bicicletas em espaço urbano. Tenho uns rascunhos sobre como têm sido estes meses a ir de bike pro trabalho. e devo ter um sobre o que aprendi sobre segurança na estrada. por isso stay tuned.
Nos entretantos recomendo vivamente o blog:
http://www.londoncyclist.co.uk/

e o livro dele. Onde tirei umas dicas de como ter um comportamento defensivo na estrada...tipo nunca ultrapassar pesados pela esquerda (em pt pela direita). Pode parecer obvio mas quando queres chegar a frente do semaforo tens sempre a tendencia de andar pela valeta e muitas das mortes são causadas por o condutor do pesado decidir virar a esquerda sem olhar (porque não espera ter la ninguem...visto não haver faixa)...

fica bem.

marie disse...

Estou a pensar ir a Londres ainda este ano e descobri este blogue quando me lembrei da música London Calling e a meti no google.

Melhor blogue de sempre! Comecei a ler e já ia bem adiantada quando dou com o post sobre o Year of Code. Subscrevo tudinho, aliás, acho que nunca consegui explicar tão bem (e já tentei) a razão pela qual não se aprende a programar num dia, nem numa semana. Eu já levo cinco anos disto e às vezes ainda penso que não sei nada.

Estou a acabar o curso no ISEL (internet hi-five) e espero conseguir trabalho em Portugal. Claro que tenho aquela esperança de ter uma oportunidade que me leve a trabalhar fora do país durante algum tempo, mas admito que aqui faz quentinho e (espero) que as coisas na área da informática não estejam assim tão más.

Bem, tinha muito mais cromos para trocar mas por agora é isto.

Espero que continues a escrever por aqui! Do que li achei brutal. :)

London Calling disse...

ola marie, mt obrigado.
o ISEL é uma nacao...a quantidade de iselianos que ja encontrei por ca!
nao acredito que tenhas problemas em encontrar emprego. recentemente vi um artigo do diario economico que dizia ser o curso com 100% de empregabilidade. Desde o genios que foram para as microsofts e googles...ate aos cabulas que demoraram 10 anos a fazer o bacharelato...todos os meus colegas trabalham na area. lembro-me que em muitas grandes empresas so o facto de seres do isel quase que saltavas a entrevista telefonica e ias logo pra presencial. No meu caso, no meu primeiro emprego, nem tive bem entrevista...foi mais tentarem-me vender a empresa porque muitos, incluindo o CEO eram iselianos.

Da para ver pelas series de tv (por ex Silicon Valley) que ser programador deixou de ser uma nerdisse para ser algo tao cool como "designer". E tive colegas meus ingleses que diziam que eu tinha "sorte" de saber programar...porque podia fazer "tudo". porque "eles" tinham umas ideias geniais para apps e jogos...e era uma pena nao terem a minha "sorte"...senao...
a minha resposta era sempre..."posso enviar-te um livro"...aí ja comecavam com o "ohhh eu n tenho tempo agora...filhos...mulher...cao"...

Se nao fossem estes "genios" nao teriamos (tanto) emprego...
...se calhar ate teriamos a vida bem mais facil...

Boa sorte.

marie disse...

Decidi responder-te aqui porque é mais fácil e porque também queria perguntar-te algumas coisas.
Primeiro, apensar de apenas ter nascido em 92, concordo com o que disseste sobre a falta de interesses das gerações mais novas. Contra mim falo: sempre lutei pelos “Bom” e “Muito bom”, mais tarde pelos 15 e 16, e para dizer a verdade, acho que me limitei muitas vezes a estudar para a nota e não pelo interesse de aprender. Era boa a física porque decorava todas as fórmulas e consoante o enunciado (porque são todos iguais, se em algumas vezes davam um ou dois dados, o objectivo era descobrir o terceiro, and so on) conseguia perceber qual usar. Mas lembro-me de, no exame de físico-quimica, perguntarem o que era melhor para isolar o calor, uma parede mais espessa ou mais fina. E de eu chegar ao cúmulo de verificar com a fórmula, e não puxar pela cabeça e ver o óbvio. O sistema, infelizmente, favorece alunos como eu. Porque havia uma ou duas pessoas na minha turma que não eram assim, e tinham notas inferiores a quem se limitava a aceitar uma fórmula ou explicação apenas porque sim, em relação a quem estudava apenas o que saia no exame. O meu objectivo sempre foi chegar à faculdade, independentemente do curso, porque todos me diziam que sem canudo não era ninguém e estava condenada a trabalhos precários e a nunca ter possibilidades de ter algo. E durante anos, essa lengalenga foi repetida até à exaustão, e eu acabei por acreditar.

Depois, fui para informática não por vocação ou por gostar, mas por ter média e me dizerem que tinha saída. Mais uma burrice. Resultado: quando cheguei ao ensino superior lixei-me. Programação não ia lá decorando programas. E daí para a frente foi sempre a piorar. Por isso passei às matemáticas no primeiro ano e pouco mais, e estava preparada para desistir no ano seguinte quando tive um professor de programação que me fez realmente dar o click. Fez-me perceber as coisas, tentar saber o porquê e gostar de programar porque é realmente fixe pensar em algoritmos, optimização de código, construir algo ou ter uma ideia e conseguir concretizá-la. Acho que se não tivesse tido esse professor, e se nos últimos anos não tivesse a sorte de ter à minha volta pessoas que pensam de maneira mais global, era mais uma totozinha a agitar o canudo como se fosse alguma coisa. Ainda sou uma totó em muitas coisas, mas a pouco e pouco vou perdendo a mentalidade e metodologia do “decoranço” que tive durante tantos anos.

Concordo, cá em Portugal era impensável ter uma pessoa sem um canudo em certos lados. Assim como os casos que disseste sobre pessoas com outra formação estarem a trabalhar numa área distinta, era impossível por cá. E na minha perpectiva, somos nós que estamos errados, é a nossa mentalidade que está errada, e desde cedo, uma vez que se continua a passar essa teoria do canudo aos mais novos. Mas mesma maneira que antes era “um emprego para toda a vida” e hoje em dia já há muita gente que não se fia nisso e nunca se deixa ficar confortável no mesmo lugar, acredito da mesma forma que a mentalidade do canudo também vai mudar (mas pelo que vejo, ainda vai demorar uns bons tempos).

Uma das coisas que queria perguntar/pedir eram sugestões sobre livros para ler sobre programação. Já vi por aqui o Clean Code, mas ainda assim, era bom saber de mais alguns. (: outra é em relação aos transportes em Londres. Vou visitar a cidade em Agosto, já vi as várias opções, e estou a pensar comprar o travel card para os dias em que visite locais mais distantes e tenha que usar obrigatoriamente transportes. Mas para os locais mais próximos do meu hostel gostava de experimentar deslocar-me de bicicleta (naquelas que se alugam por 2pounds 24h) porque o meu hostel (perto da estação de Pimlico) tem um posto dessas bicicletas mesmo à porta. Queria saber que é seguro (e não como no sitio onde vivo, onde de vez em quando um ciclista leva com um carro), e se funciona realmente tão bem como as informações oficiais que tenho lido ou se devia esquecer essa ideia. Obrigado!

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