Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better. Samuel Beckett

domingo, 9 de junho de 2013

Not even made (Partially) in Portugal

Depois de ter encontrado um produto parcialmente feito em Portugal no meu supermercado local (e de isso ter resultado em comentários interessantes de alguns bloggers) comecei a procurar mais produtos, sem sucesso. O que não esperava era de ver a mesma embalagem, com os mesmos produtos, agora sem o carimbo Português.
As framboesas deixaram agora de ser Portuguesas para serem espanholas. E não foram os unicos produtos espanhóis que encontrei.
Tanto quanto sei a cereja precisa de temperaturas temperadas e primavera digna desse nome. E mais que tudo não precisa de neve, granizo e chuva. Tudo isto aconteceu um pouco por todo o Reino Unido há pouco mais de um mês. O que torna esta fruto muito difícil de criar cá e um grande mercado por explorar pela muita procura e nenhuma oferta.
Justamente na época da cereja. Quando em Portugal, em cada esquina, encontramos bancadas de rua repletas de cereja...em Londres não encontro uma única cereja Portuguesa!
Sei que um supermercado não é representativo de nada mas quando ao lado tenho outra bancada com uma qualidade de cereja diferente mas provenientes de...

Espanha...novamente. Ora isto deixa-me revoltado.
Eu lembro-me de ver a fartura de cerejas que tinha em Portugal. E de como os preços baixavam rapidamente devido a essa fartura. Se não temos falta de cereja porque é que não a exportamos?

Na wikipedia podemos encontrar uma tabela dos maiores produtores de cereja. E deixa-me espantado portugal encontrar-se no fundo (mesmo tendo em conta a área). Espanha encontra-se em quinto lugar com 96 mil toneladas...atrás dos states e da turquia que produzem 4 vezes mais!
Na mesma tabela. Portugal aparece com 11.2 mil toneladas. Com pouco mais que as "grandes" potências Bósnia e Albânia (que têm várias vezes menos área que Portugal). E com uma tonelada a menos que a Índia. Um país quente e húmido...justamente o local mais difícil de plantar cerejeiras.

Ora para aqueles que dizem que Portugal tem pouca área e pouca capacidade de produção para competir com Espanha, expliquem-me como é que Espanha consegue roubar o lugar à Turquia! Porque a Turquia terá um custo de produção mais barato (tal como Portugal). E se (como ontem ouvi) Portugal tem "a melhor cereja do mundo" a um custo de produção mais barato, porque é que não a vejo cá?
Também pode ser verdade aquilo que alguns dizem. Que (à semelhança com o pata negra) são criados em Portugal e distribuídos por Espanha. Mas, a ser verdade, quem é o otário? Será que nos podemos queixar, a não se de nós próprios, quando vendemos um produto por tuta e meia que depois aparece nas prateleiras portuguesas com carimbo espanhol (como no caso de presunto, chouriço)?

Pouco depois de uma reportagem no jornal da sic sobre os "novos" agricultores portugueses que exportam quase tudo "lá pra fora". Focando-se num que exportava framboesas. Encontrei duas grandes bancadas do fruto...e fiquei a espera de ver "Portugal"...mas encontrei Spain.

Mas, provavelmente, o mais escandaloso que vi foi a quantidade de embalagens diferentes de morangos made in UK.

Eu lembro-me de, ainda criança, ir pelo interior para a terra dos avós e ali pela zona do Ribatejo ver grandes estufas de morangos (enquanto o meu pai desesperava por uma oportunidade de ultrapassar um tractor carregado de tomates). E tanto quanto sei o morango precisa de calor e, sobretudo, sol directo. Ora o Reino Unido é conhecido por não ter sol! E mais...este inverno foi bem rigoroso. Com zonas do país sempre cobertas de neve. Durante uns quatro meses a temperatura média em Londres não andava muito acima dos 4 graus e o céu era constantemente cinzento. Ora com neve, granizo, vento, chuva (lembram-se nas notícias de inundações no país de gales?) e um céu cinzento... como é que Essex e Kent conseguiram produzir morangos que conseguem competir com os de "lá fora"? Como é que Portugal, com o sol, os solos e a mão de obra barata, não consegue?
Vendo a tabela dos maiores produtores de morangos do mundo lá temos, novamente, os EUA e a Turquia. Espanha logo a seguir. Portugal, tal como o reino Unido, nem aparece.
Como é que queremos ter produtos e serviços de fora, uma divida enorme para pagar, se nem no mais óbvio somos competitivos?

Agora pensem nisto quando forem,amanha, para a rua gritar "Gatunos!" a quem ainda tem pachorra para governar este rectângulo.

7 comentários :

Marshmallow disse...

Olá London Calling.
Mais um tema muito interessante , e o qual poderia ficar horas a debater houvesse tempo. Concordo mais ou menos com o teu ponto de vista em relação ao governo de Portugal. Quando lá chegaram o caos ja estava instalado. A culpa não foi deles. Mas foi dos governos anteriores e esses sim foram Gatunos, pois ROUBARAM, ou melhor venderam o próprio país...
"Eu lembro-me de, ainda criança, ir pelo interior para a terra dos avós e ali pela zona do Ribatejo ver grandes estufas de morangos (enquanto o meu pai desesperava por uma oportunidade de ultrapassar um tractor carregado de tomates)"
- Cá está a prova de que Portugal até aí produzia morangos, tomate, laranja, leite, entre tantos outros produtos. Até Portugal ter começado a receber subsidios da PAC (Politica Agricola Comum) da União Europeia para não produzir.
Quem não se lembra das manifestações dos agricultores contra essas mesmas politicas, onde centenas de laranjas foram deitadas à rua e leite foi derramado no pavimento?
Lembro-me da moda do Girassol, em que quase todos os agricultores andavam a plantar Girassol para receber o subsidio. E lembro-me também que correu mal...
O mesmo se passou com a Pesca!

Vou-te deixar o link e se reparares no grafico de 2004 talvez percebas melhor porque é que a Espanha, e a França, ou até mesmo o Uk são mais competitivos...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_Agr%C3%ADcola_Comum_da_Uni%C3%A3o_Europeia

Vivi 5 anos numa Herdade e acompanhei de perto muito do que se passava precisamante nos anos a seguir à reforma do Pac de 1999, apesar de não estar envolvida na agricultura. Mas lembro de ver e conhecer histórias de quem trabalhava de sol a sol no tomate, para depois chegar à Fabrica do tomate e esmifrarem-lhes o preço ao máximo e "era se queriam!". Depois de paga a terra, a eletricidade, etc, mais valia estarem quietos.

Marshmallow disse...

Bem que eu disse que isto era um assunto que dava para um verdadeiro debate...
Só queria deixar claro que tal como os exemplos referidos no meu comentario anterior muitos outros poderia dar, como o peixe que muitos Pescadores tiveram que atirar de volta ao mar, mesmo já depois de morto, para evitar as pesadas multas da União Europeia.
Por acaso acho que também vi essa reportagem que referes no Jornal da Noite. Para mim, que já saí do país há mais de 8 anos e não percebo nada do assunto, parece-me é que tanto em relação aos morangos como ao pata negra, os agricultores e produtores portugueses arranjaram uma forma de "contornar" a lei, evitando dessa forma as multas a quem produza mais do que a sua quota de Mercado. Não me parece que se possa chamar isso de uma atitude "otária" mas sim uma forma de sobrevivência necessária nos dias que correm, ainda que a raiar a ilegalidade. É bem possível que os morangos e framboesas que compras sejam afinal de origem portuguesa ainda que disfarçados!!

Marshmallow disse...

Encontrei mais um exemplo, Prometo que é o ultimo :)

"Com uma capacidade de refinação instalada de 250.000 toneladas/ano de produção de açúcar, esta empresa surgiu na altura do desenvolvimento de um projecto nacional de produção de açúcar de beterraba, em 1997. Chegou a sustentar 2.000 postos de trabalho directos e indirectos, na área máxima do cultivo de 8000 hectares cultivados.

Com a aplicação das políticas da PAC, as quotas portuguesas de produção de açúcar de beterraba foram sendo reduzidas drasticamente, a ponto de inviabilizar a sua transformação industrial, e levando ao abandono do cultivo. Dessa forma, as produções do centro da Europa, eixo França-Alemanha, libertaram-se da concorrência.

Sendo a produção de beterraba na Europa, neste momento, deficitária, o Bloco de Esquerda do distrito de Santarém considera que é a oportunidade de Portugal – e a região – recuperarem as suas quotas, criando uma rotação sazonal com o cultivo do milho, o que poderia ser um bom aproveitamento de novas áreas de regadio.

Recorde-se que em Janeiro, o grupo parlamentar do PSD apresentou um projecto de resolução na Assembleia da República que visava relançar a produção de beterraba sacarina em Portugal, documento que, a ser aprovado e implementado, permitiria que as instalações fabris da DAI, em Coruche, voltassem a laborar com esta matéria-prima.
- See more at: http://www.rederegional.com/index.php/politica/3620-fabrica-de-coruche-pode-ajudar-a-baixar-preco-do-acucar.html#sthash.K5iNqSUn.dpuf

London Calling disse...

Olá Marshmallow. Não tem mal nenhum. Gostei dos teus comentários. Eu gostava realmente de perceber porque isto acontece.
Não acredito que muitos dos produtos portugueses com carimbo espanhol existam por causa das cotas (e digo isto sem conhecimento de causa). Não percebo bem como o PAC funciona (tenho de ver isso melhor) mas se não temos sequer azeite suficiente para o consumo interno (para não falar de carne, peixe, fruta...basicamente tudo) não acredito que seja por causa de cotas. Se nem para interno temos...como é que podemos achar que eramos um grande exportador do que quer que seja.
Não acredito que o PAC seja o culpado da destruição da nossa agricultura. O discurso do "venderam a nossa agricultura" não me entra na cabeça porque antes do PAC éramos bem mais pobres...e muitos dos avanços que tivemos nas ultimas décadas (e também na area da agricultura) foram à custa de fundos europeus. Caíram 9 milhões de europeus nos cofres Portugueses...por dia! É muita guita para culpar nas cotas.

Tenho de ver melhor mas o que acho é que deram milhões para modernizar a agricultura (pq a de antes não era concorrência para ninguém) mas os agricultores que o viram meteram-no no bolso (sim, muitos não o chegaram a ver...ficou pelo caminho). Eu sei que no interior se compram tractores financiados parcialmente, com gasoleo também subsidiado, que são usados para passear. Há tractores com dezenas de mil km! Quando confrontei alguém que usava um tractor desses só para ir ver os terrenos ele respondeu "eu não estou a fazer nada de mal...quem anda a fiscalizar é que devia de ver estas coisas!". Isto porque quem "devia fiscalizar" e aprova estas comparticipações...este senhor de uma câmara municipal...faz este esquema aos amigos e conhecidos (nos interior não se transacciona em euros...mas em favores). Também foi conhecido que no alentejo compraram-se jeeps e pickups em vez de tractores com estes fundos.
Eu conheço um grande produtor de enchidos que é conhecido de norte a sul...mas que não tem qualquer interesse em se modernizar ou em internacionalizar. Continua, passados estes anos todos, com uma mesma fábrica. Todos os dos altos cargos são família. Nenhum com formação superior ao 9 ano. Têm empregados com o 12 ano a quem lhes pagam o mínimo possível...e quando se fartam venha outro. Gostam de mostrar as motos, os carros e as casas para toda a vila ver...e sei que um dia, quando os espanhóis roubarem a sua cota de mercado, vão-se queixar que o estado nunca os ajudou.

Tu viste o que aconteceu em Wales e cornwall neste inverno. Cheias e nevões que destruíram tudo e enterraram animais...entrevistaram os agricultores e estes diziam que tinham de olhar em frente sem sequer falar em subsídios. Na mesma altura houve um fim-de-semana com ventos fortes em portugal...e vieram logo uma série de agricultores dizer que ficou tudo destruído e que "alguém" tinha que os ajudar (não é pra isso que existem seguros?) e lembro-me de ver um agricultor a tentar mostrar a um jornalista que a plantação de batatas estava destruída...enquanto pegava de qq forma na plantação para mostrar a câmara, e onde se viam batatas enormes que podiam ser colhidas! O que é mais facil, tentar recuperar uma plantação ou receber um subsídio de toda a produção sem fazer nada? Eu acredito que muitos produtores rezam para que haja uma intempérie. Assim o rendimento está garantido.
Quantas pessoas não compraram terrenos no alentejo onde era suposto produzirem...mas só ficaram a receber os subsídios? (eu lembro-me de ver uma reportagem sobre isto ha algum tempo).

London Calling disse...


E vamos supor que compraram a nossa agricultura com fundos...porquê? porque éramos uma grande potência e ameaça para outros estados membros? não. Porque podíamos tornar-nos numa grande potencia? nunca...com a nossa dimensão e com a "tecnologia" que não tínhamos eram impossível...logo ainda me faz mais confusão pensar desta forma (como o bloco de esquerda nos tenta vender) e ao mesmo tempo enterrar cá dinheiro para ser usado para modernizar a agricultura que não querem ver modernizada!

Acho que tudo se resume aquilo que mais nos gostamos de gabar. Desenrascanso. Que eu acho mais ser Chico-espertismo. Um pescador que vai pescar demasiado peixe, e demasiado pequeno e que leva com coimas esta a tentar ser espertalhão enquanto que a europa está a tentar proteger a espécie. Ainda este ano começaram a falar em pescar-se menos bacalhau...por falar nisso. Porque é que o bacalhau vem todo da noruega? Porque é que temos uma costa tão grande mas não somos auto-suficientes em peixe...cotas? não acredito.

estava a ver este artigo por alto:
http://www.bbc.co.uk/news/world-europe-11216061

onde mostra os fundos pac que portugal recebeu em 2009. Mais fundos que a belgica, holanda ou dinamarca! Quase todo o bacon que vemos nas prateleiras inglesas vem da dinamarca (alias...ha mais porcos que dinamarqueses lá). Temos flores e legumes holandeses, chocolate e cerveja belga. E de Portugal...nada.

É demasiada coisa para não nos culparmos a nós mesmos.

Lembro-me, quando era criança, de decorar uma palavra que via nos vários alvarás que encontrava nas visitas de estudo. Feder. E nunca me esqueci dessa palavra porque gostava de gozar com os professores e dizer "stor...aqui gostam muito de fêder!"..."Fédér...menino!"
Só muitos anos mais tarde fui ver o que era...e os milhões que foram enterrados em obras públicas que não serviram para nada. não é culpa dos governos...mas sim das pessoas comuns que viam aqui à sua frente e não questionavam.
e é muito curioso ir a pagina da Feder e encontrar aquela foto...
http://ec.europa.eu/regional_policy/thefunds/regional/index_en.cfm

Tu aparentas ter conhecimento de causa. E acredito que muitas politicas foram ingratas para alguns agricultores, pescadores, etc. Mas não, certamente, para todos. Quando votamos para o parlamento europeu e escolhemos punir o partido no poder em vez de perguntar se faz sentido ainda fazer parte da europa. Em vez de perguntar aos que se candidatam qual o plano deles para defender os nossos interesses. Falhamos e falhámos muitas vezes nessas alturas...culpa nossa.

Um pouco fora de contexto mas podíamos ser um bom exportador de madeira...e só o somos na cortiça (que vai ser usada cada x menos agora que cada x mais se vê garrafas com rolhas de plástico ou metal)... mas todos os anos se queimam hectares de floresta. Falta de limpeza de matas? um maluquinho pirómano? Não...um madeireiro que consegue recuperar madeira parcialmente queimada a custo zero. Um piloto que ganham milhares de euros no verão...Uma autarquia que pode construir mais um resort. O chico-esperto.


(quanto à história dos governos anteriores que roubaram. Muitos seguiram contractos dos anteriores. Outros sabiam que tinham de mostrar obra ou perder eleições (poque o tuga gosta de fogo de fim de ano, e de ccbs e casas da musica). Mas...desde 1943 que vivemos de dinheiro emprestado. É assustador n é (eu quase que não acreditei). E o grande descalabro nas contas nem sequer foi nos ultimos 10 anos...foi o prec. Aquela revolução que nos orgulhamos. Aqueles pensionistas de medalha ao peito que gostamos de saudar...falsificaram inflação. Deram e subsídiaram casas. Ofereceram empregos no estado a retornados (daí n ser coincidência muitos dos altos cargos de hoje serem de ex colonias) (e assim falsifica-se taxas de desemprego). Criou-se subsídio de férias e natal...e em 79 estava cá o FMI. Isto o Mario Soares já não gosta de dizer. )

Marshmallow disse...

Como disse não entendo muito de agricultura e entre os anos de 1999/2004 estava demasiado ocupada a ser Mãe a tempo inteiro, mas fui-me apercebendo do que se passava ao meu redor em conversas com amigos agricultores (aliás ficarias surpreendido com a quantidade de pessoas com formação superior atrás das grandes casas agrícolas)e noticiários.

Concordo com alguns dos teus pontos.É evidente que houve quem abusasse do sistema, quem comprasse jipes e moto 4 e usasse o dinheiro do gasoleo para andar no passeio. Mas também há pessoas sérias que estão lá por gosto, por amor à terra e olha que a agricultura não é nada fácil.

Mas depois quando dizes:
"Não percebo bem como o PAC funciona (tenho de ver isso melhor) mas se não temos sequer azeite suficiente para o consumo interno (para não falar de carne, peixe, fruta...basicamente tudo) não acredito que seja por causa de cotas"
e novamente
"Porque é que temos uma costa tão grande mas não somos auto-suficientes em peixe...cotas? não acredito."

Em que é que baseias a tua resposta?
Eu baseio-me nisto:

"As quotas de pesca de Portugal para o ano de 2013 vão crescer 2,5%, anunciou a Ministra do Mar, Assunção Cristas, no final da reunião do Conselho de Ministros das Pescas da União Europeia, em Bruxelas. «Foi uma boa negociação, dura, intensa, mas com um bom resultado», afirmou a Ministra. As quotas portuguesas aumentaram no bacalhau (20%), na pescada (15%), e no carapau (31%), tendo diminuído no tamboril (-25%), nas raias, (-10%), e no lagostim (-10%)."
http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/ministerio-da-agricultura-mar-ambiente-e-ordenamento-do-territorio/mantenha-se-atualizado/20121220-mamaot-ue-pescas.aspx


Assim como quando me referia ao leite referia-me a isto:

"A Dinamarca, os Países Baixos e Chipre excederam as suas quotas leiteiras no contingente anual de 2009/2010, tendo-lhes sido aplicadas multas de imposição suplementar num total de 19 milhões de euros, de acordo com os valores provisórios hoje publicados pela Comissão Europeia, face aos 99 milhões de euros do ano passado e aos 340 milhões de euros do ano anterior.
.............
Os três países referidos representaram no seu conjunto uma superação de 70 000 toneladas das suas quotas nacionais. Os Países Baixos e a Dinamarca excederam a sua quota para entregas em 0,4 % e Chipre em 0,3 %, tendo-lhes sido aplicadas multas de 13,03 milhões de euros, 5,68 milhões de euros e 125 000 euros, respectivamente."

Gostaria de regressar a alguns pontos interessantes que referes e concordo com o teu ultimo paragrafo mas como disse o tempo é escasso. Já agora, tinha aqui um artigo interessante sobre a polemica em torno dos milhões que Portugal recebeu e dos quais os agricultores ainda só receberam 33%mas com a pressa perdi-o.

Marshmallow disse...

Encontrei :)

Quando dizes

"onde mostra os fundos pac que portugal recebeu em 2009. Mais fundos que a belgica, holanda ou dinamarca!"
Tens razão, recebeu. Fundos esses que nem sequer foram utilizados!!

Podes ler sobre o artigo aqui

http://www.cap.pt/noticias/proder/415-portugal-nao-usou-857-milhoes-de-fundos-europeus-disponiveis-.html

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