"Pórtanto temos os populares tradicionais, personalidades das
artes, letras e cultura. Vida politica, académica, cientifica..."
"A rua de Beja, onde viveu Cavaco Silva passará a chamar-se Rua de Chinyamapere"
A rua de Marques da Pombal será trocada pela grande personalidade "Ngungunhana". Que para mim, soa ao mesmo grunhido que os lémures fazem no badoka quando a comida chega.
Ngungunhana cortava cabeças. Marquês da Pombal cortava cabeças e mandou erguer a Lisboa que conhecemos ainda hoje depois de um terramoto que a lançou ao chão.
"Acho mto positivo... éee uma fórma dê congratular os nosssos antépassados. Quê o páis está indêpendênte, está livre dôs Portuguêses.
Quérémos rua com nomes dos nossos grandes herois. O nomê gungunhane vem mais para ás gerações vindouras conhecer mais quem foi um gungunhane."
"dá o nome dáqueles quê passarám ná vida, não sei quê..."
Ora bem, "os populares tradicionais, personalidades das artes letras e cultura. Vida política, académica, cientifica". Really!? Consegues dizer isso com uma strait face?!
Artes, letras, científica!???? Populares tradicionais?! O quê? Está-se a referir a gravuras rupestres e danças tribais ao batuque?!
Depois de destruírem Lourenço Marques e trocarem o seu nome para Maputo. Acho muito bem que mudem os nomes de todas as ruas com descendências Portuguesas. É realmente vergonhoso ver um país a quem lhe foi dado tudo e mesmo assim teimarem em viver como símios devido única e exclusivamente á sua mentalidade tacanha. Não quero o meu país ligado a essa mentalidade de qualquer forma.
Já agora. Se não gostam, gostaria que devolvessem também a Língua...a escrita. Os anos de formação em Faculdades de Lisboa e Coimbra dos seus líderes, que depois tornaram á mãe África para a corromperem com os seu planos assassinos.
A barragem de Cahora Bassa que foi dada pelo estado Português...
não me venham com merdas que pagaram 82% dela que todos sabemos que apenas subornaram uns e outros e o estado nunca viu a cor do dinheiro.
Várias foram as reportagens do Público sobre este assunto há coisa de 2 anos.
Continuando. A barragem de Cahora Bassa foi repetidamente atacada e sabotada pela Frelimo e construída com fundos e com a (esta sim) ciência, arte e engenho de académicos do LNEC.
Dito isto e visto a barragem ter sido constantemente atacada durante a guerra civil, só se pode afirmar que Portugal nunca viu mais nada a não ser a factura da obra. E no final oferecer os frutos assim como ela mesma, de bandeja.
"Esta maravilhosa obra humana do género humano constitui um verdadeiro hino à inteligência, um promotor do progresso, um orgulho para os empreiteiros, construtores e trabalhadores desta fantástica realização. Cahora Bassa é a matriz do desenvolvimento do Moçambique independente. Os trabalhadores moçambicanos e portugueses, fraternalmente, juntando o suor do seu trabalho e dedicação, garantem que este empreendimento sirva os interesses mais altos do desenvolvimento e prosperidade da R.P.M. Moçambicanos e Portugueses consolidam aqui a unidade, a amizade e solidariedade cimentadas pelo aço e betão armado que produziu Cahora Bassa. Que Cahora Bassa seja o símbolo do progresso, do entendimento entre os povos e da paz no mundo."
Samora Machel (então presidente da República de Moçambique) - Songo, 17 de Setembro de 1986
Lourenço Marques, perdão... Maputo, nunca mais foi nem será o mesmo que pode ser visto apenas em fotografias de livros da feira do livro de Lisboa. E não venham dizer que não foram avisados:
-Propaganda Portuguesa distribuída por meios aéreos durante a guerra.
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